Vou tentar simular um pingo do engenho de Machado de Assis…o que é uma ousadia ridícula…mas vamos lá….quem sabe sai um Rolando Lero…
No áugure matinal do sexto dia do mês de agosto(num dia como hoje), ecoaram os ecos do devir nos confins amazônicos, quando a trama do destino se entreteceu de ousadia e destemor.
A Revolução do Acre, como se eternizou na tessitura da história, viu insurgir-se uma epopeia singela, mas vigorosa, nestes rincões verdejantes e enevoados(hoje, esfumaçado).
Mãos audazes e peitos incandescentes, sob a égide de um ardor nacional(será?), teceram os fios do progresso com urdidura corajosa, armando a anexação do solo acreano à própria pátria brasilis, que nunca o enxergou como deveria…
Nas margens dos rios barrentos(por sua jovialidade ainda), a busca da liberdade reverberou como um refrão ancestral, um eco que os ventos florestais(de pouca intensidade por motivos óbvios) transportaram para além do tempo.
E assim, como uma cena tragicômica encenada pelo capricho dos deuses, a Bolívia viu-se destituída de sua derradeira aquisição, a terra acreana(no país vizinho eles só lembram de Puerto Acre), que, embora permeada de imbricações políticas, evocou o espírito varonil dos que, inspirados por uma inabalável ânsia de pertencimento(e lucros), deram asas ao desejo de delinear o mapa da nação com o verdejante matiz da esperança.
Que tal?
Machado ou Rolando Lero????
😂😂😂😂
J R Braña B.