General Motors: greve por tempo indeterminado em São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul

Rádio Agência

Foto: Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação

 

Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul entraram em greve nesta segunda-feira (23) por tempo indeterminado.

A greve foi aprovada neste domingo, dia 22, depois que trabalhadores da montadora foram demitidos por telegramas e e-mails. Entre os afastados estão operários em layoff, a suspensão temporária dos contratos de trabalho como forma de redução de custos.

A montadora tinha um acordo firmado com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região de que não faria demissões sem negociação prévia. Além disso, o acordo de layoff aprovado em junho garantia a estabilidade de 1.200 trabalhadores até maio do próximo ano.

A greve pede o cancelamento das demissões, a reintegração dos trabalhadores e a garantia de estabilidade para todos os funcionários da General Motors.

Em nota conjunta, os três sindicatos dos metalúrgicos que atuam na região da grande São Paulo, negam que a General Motors enfrente uma crise financeira. Segundo o levantamento dos representantes dos trabalhadores, a montadora registrou aumento de mais de 18% nas vendas no Brasil entre abril e junho, comparando com o período homólogo.

Nos Estados Unidos, os funcionários da GM também estão em greve há um mês e pedem mais direitos e maiores salários.

Nós entramos em contato com a General Motors e questionamos sobre o que motivou as demissões, qual o lucro da empresa nos últimos meses e qual o impacto da paralisação que começou nesta segunda-feira na linha de produção, mas até o fechamento não houve um retorno.

 

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