Reflexão dominical: natureza e ciclos da vida

Poesia (...)

Sonetilha existencial

O homem lúcido me espanta,
mas gosto dele na lírica.
A verdade metafísica
modela o verbo e a garganta.

O homem lúcido verifica
que a existência não se estanca,
põe a baba ao pé da planta,
eis que a planta frutifica.

O homem lúcido como quer,
seja lá onde estiver,
ele está, sem aquarela.
Sabe que a vida é viscosa,
sabe que entre a náusea e a rosa,
foi que a ostra faz a pérola.

ALTINO CAIXETA DE CASTRO. (1916-1995). Nasceu em Patos de Minas–MG

Em tempo: fluxo26524 (assista aqui)

Em tempo¹: fluxo contínuo…

Sair da versão mobile