Dia da Amazônia: populações ameaçadas e o legado do governo passado

Meio ambiente

Nesta terça-feira (5), Dia da Amazônia, o que temos para comemorar? Nada. Mais uma vez, organizações e lideranças indígenas precisam gritar aos quatro ventos sobre a urgência de proteger a floresta, enquanto o país assiste às queimadas criminosas, ao garimpo ilegal e à grilagem de terras destruírem impunemente o que resta do nosso patrimônio natural.

O legado do governo federal anterior? Uma floresta prejudicada e um rastro de sangue nas comunidades tradicionais.

O crime organizado reina, com licença para cooptar, matar e devastar, enquanto o Estado se faz ausente, ou pior, cúmplice. Os povos indígenas e quilombolas, que há séculos preservam essa terra, continuam sendo caçados. Enquanto isso, a tal “sustentabilidade” vira conversa para inglês ver, enquanto as máquinas do desmatamento avançam.

Se nada mudar, o ponto de não retorno não é um mito — é uma realidade iminente, e quem paga o preço é o povo e o futuro do planeta.

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