EBC – Os chefes de Estado do Mercosul e a representante da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciaram, nesta sexta-feira (6), que foi firmado o acordo de livre comércio para redução das tarifas de exportação entre os países que compõe esses mercados. As negociações se arrastavam há 25 anos.
O acordo foi anunciado em coletiva de imprensa em Montevidéu, no Uruguai, onde ocorre a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.
Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do presidente argentino, Javier Milei; do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou; e do Paraguai, Santiago Peña, foi anunciado que as negociações foram concluídas para regras de livre comércio entre os países dos blocos. Ao todo, o acordo envolve nações que somam mais de 750 milhões de pessoas.
A presidente da Comissão Europeia destacou que a medida marca o início de uma nova história. “Agora estou ansiosa para discutir isso com os países da UE. Este acordo funcionará para pessoas e empresas. Mais empregos. Mais escolhas. Prosperidade compartilhada”.
Na BBC – precaução contra o Donaldo
O acordo prevê redução de tarifas comerciais e facilitação de investimentos. A principal expectativa é que alavanque o comércio entre os dois continentes e seja um instrumento de fortalecimento das duas regiões, em um mundo cada vez mais polarizado entre China e Estados Unidos — país que vai entrar em fase mais protecionista com a posse de Donald Trump como presidente, em janeiro.
Na véspera do anúncio, Von der Leyen(UE) disse na rede social X que o pacto é “a maior parceria de comércio e investimento que o mundo já viu”, criando “um mercado de 700 milhões de pessoas”.
Horas depois, o governo da França reiterou sua oposição ao acordo em sua conta no X ao dizer que o pacto “é inaceitável como está” e que o presidente Emmanuel Macron disse isso à chefe da UE.
A França tem se mantido contra o acordo, devido à forte oposição de produtores agrícolas. O setor alega que a entrada em vigor do tratado colocaria em risco milhares de empregos ao abrir as portas do mercado francês a produtos agrícolas produzidos sem os mesmos padrões de qualidade ambiental e sanitários exigidos dos fazendeiros franceses.
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Grifo meu: mais que acordo comerciais, é preciso que o acordo Mercosul e União Europeia amplie para pessoas em trânsito nos dois continentes, como cita o presidente da Comissão Europeia.
Grifo meu 2: os fazendeiros franceses já deram chilique via o presidente Emmanuel Macron (que alegam que terão desemprego, pois os produtos produzidos no Brasil, mais baratos, por exemplo, não têm qualidade sanitária e ambiental)….vão chiar muito.
J R Braña B.