O Acre vive um paradoxo.
Ao mesmo tempo em que as pesquisas apontam clara predominância da extrema-direita – espectro que tem na exaltação da violência um de seus pilares ideológicos – os números da barbárie contra as mulheres só crescem por aqui.
Em qualquer pesquisa, os nomes da extrema-direita estão sempre à frente para governo, parlamento e prefeituras…
Não pode ser fruto do acaso…
Hoje no G1-Acre

Em sete meses, mais de 600 estupros foram registrados no estado, além de feminicídios que chocam pela brutalidade.
Não é que essa desorientação política no estado – de ponta a ponta – cause diretamente os crimes, mas o desprezo dos que estão no poder pelas pautas de apoio às mulheres, crianças e o enfraquecimento das políticas de proteção abrem um varadouro imenso para que a violência continue sendo naturalizada em nosso meio….
…Com apoio da política, do pensamento dominante extremista, percebe?
Até políticos com mandatos agridem mulheres no Acre e não acontece nada com esses indivíduos…
Por aqui, insisto, a orientação(desorientação) política parece caminhar de mãos dadas com a incapacidade de enfrentar um dos dramas mais graves da nossa sociedade atualmente.
E nas escolas a omissão em discutir fatores políticos é preocupante entre os docentes.
Desorientação política(extrema-direita no auge) e violência alta contra as mulheres….será só coincidência?
Em tempo: Perpétua, sem mandato, chamou atenção hoje…
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J R Braña B.
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