No Acre, 33% dos representantes de hotéis consideram pontos turísticos, entre eles o Palácio Rio Branco e o Parque Chico Mendes, como principais atrativos para os turistas. Outros 33% afirmam que a limpeza pública torna o estado mais atraente. Já a organização dos pontos turísticos é, para 17%, o que mais atrai os turistas e para outros 17%, a hospitalidade do acreano.
Dos estabelecimentos visitados, 50% dispõem de 61 a 90 apartamentos aos clientes. As acomodações de 33% vão de 91 a 120 quartos e 17% oferecem entre 31 e 60.
No quesito qualificação de funcionários, 33% das empresas locais gastaram em 2010 até R$ 500 por mês para essa finalidade. As que gastaram até R$ 500 durante um ano são 16%. Os hotéis que empregaram acima de R$ 2.000 em um ano, os que não investiram e os que não informaram representam 17%, cada.
Maior parte dos estabelecimentos (66%) acha que a competitividade no ramo é compatível com a qualidade dos serviços e preços oferecidos. Já 17% creem que o mercado hoteleiro é razoavelmente competitivo e outros 17%, pouco competitivo.
O mês de agosto é avaliado como o período que mais movimenta o setor para 33%. O mesmo número, no entanto, acredita que é julho. Ainda 17% afirmaram que é dezembro e outros 17% não souberam detalhar.
De acordo com os representantes, as pessoas que se hospedam no estado são, em grande parte, vendedores e prestadores de serviços que vêm a trabalho, por isso não adquirem pacotes que incluem transportes, visto que 67% utilizam transporte próprio e 33%, táxis.
Alguns eventos contribuem para o aquecimento do mercado em questão, estimulando a participação de grandes empreendedores. Entre os quais, a Expoacre e o Carnaval foram considerados por 50% dos entrevistados ótimos ao setor e para 50%, bons. Os festivais do interior são avaliados pela maioria (50%) como regulares enquanto contribuintes. Outros 16% os julgam ótimos, 17%, bons e 17%, ruins.
Os hotéis e pousadas, bares, restaurantes e setor de comércio são estimados como satisfatórios e com potencial atrativo para o turismo em Rio Branco. Em relação aos aspectos que desagradam ao setor de hotelaria, estão falhas na área de saúde (33%), segurança pública (17%), desorganização das áreas periféricas (17%), difícil acesso aos locais turísticos (17%) e deficiência no saneamento básico (16%).