O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, informou nesta quinta-feira, 22, durante reunião na Aleac, que o Estado já garantiu a documentação necessária e a destinação dos 2.300 imigrantes haitianos que começaram a chegar ao Brasil através de Brasileia em dezembro de 2010. De acordo com ele, deste contingente, permanecem no Acre, trabalhando, apenas um grupo de 20 refugiados.
Mourão lembrou que os problemas só não foram totalmente solucionados porque ainda há o caso de um menor que aguarda documentação para seguir viagem com um tio e uma mulher com um bebê, cujo marido está retido em Iñapari, junto com outros 300 haitianos que foram barrados na fronteira de Assis Brasil a partir de 12 de janeiro quando o Governo Federal baixou resolução suspendendo permissão de entrada de refugiados do Haiti.
“Durante todo este período, registramos apenas uma morte entre os refugiados, um homem que já chegou ao país com um caso terminal de câncer e faleceu com toda a atenção e dignidade no Hospital das Clínicas”, informou Nilson Mourão. “Todos os que passaram pelo Acre viajaram para outros Estados já com trabalho garantido em diversas empresas e toda a documentação necessária para sua permanência legal no país”, concluiu.