Existiu um tempo no Acre que PM não sabia nem escrever o próprio nome.
Não sabia sequer anotar a placa de um veículo.
Apanhava-se um sujeito qualquer na rua e, como não tinha profissão alguma, virava Policial Militar.
Ou civil.
E não é preciso ir muito longe.
Era uma época em que o PMDB, pai do PSDB, comandava o Acre.
E os Bittar estavam em cargos importantes.
Tão importantes que se enrolaram com suas próprias espertezas.
A corrupção na instituição (o espelho era o governo do PMDB/PSDB da década de 80) era visível nas ruas e nas estradas, com pedidos de propina e tudo que a imaginação alcançasse.
Mas não só isso.
Tínhamos uma polícia muito mais violenta.
Despreparada completamente.
Sucateada, paupérrima como força de segurança.
Foi no governo do PMDB/PSDB que começou o sangrento reinado do Esquadrão da Morte, banda criminosa que aterrorizou a sociedade e se expandiu até o governo da república da Farinha, na metade da década de 90.
Ainda no governo PMDB/PSDB os sindicatos e os trabalhadores eram atacados pela PM em pleno exercício de um direito, o de greve.
Os que têm mais de 30 anos lembram do massacre da PM do PMDB/PSDB em frente ao Palácio Rio Branco.
O alvo?
Os professores da Aspac – hoje Sinteac.
Quem estava no governo e o controle da polícia?
Os Bittar e os Melo.
Era o governo deles.
Era um tempo que até os carros da PM eram motivo de piada nas ruas.
‘Lebrentos’, como se dizia à época.
Aí vem o virtual candidato tucano MBittar cantarolar a salvação da Polícia Militar do Acre.
Em plena semana santa.
Também em plena campanha eleitoral (não se preocupou um segundo com o isolamento do Estado e a cheia do Madeira) o senhor MBittar fez um tour rápido por setores da PM e ‘descobre’ um milhão de problemas na corporação.
Tudo em companhia de um deputado tucano, opositor do governo do PT e da Frente Popular.
Concretamente não mostraram nada.
Apenas a versão de um e outro sindicalista ligado aos seus partidos e à oposição, que não querem se convencer ou admitir que a PM melhorou – e muito – nos governos do PT.
A PM melhorou e é fato:
Os PMs nos governos da Frente Popular tiveram melhoras em seus salários (alguns ganham mais do que professores).
Inacreditável, mas ganham.
Os PMs acreanos hoje têm ensino superior.
Na época do governo dos Bittar…Bem, você sabe…
É incomparável a força institucional da Polícia Militar dos dias atuais com a PM do Flaviano e dos Bittar da década de 80.
Essa PM (do PSDB/PMDB), como está escrito acima, batia em trabalhador, prendia sindicalista ilegalmente e pedia propina nas ruas aos motoristas e a quem se dispusesse dar.
A maioria não sabe no Acre, mas em Curitiba (PR), num parque da cidade, tem uma placa em homenagem a Chico Mendes e embaixo nome de um Major da PM do Acre, da época dos Bittar no governo, e a frase o citando como um dos carrascos e perseguidores de Chico Mendes.
Tá escrito no sítio público de Curitiba.
Um dia conversei com esse Major, que morou na minha rua e, sem se arrepender, me contou que já tinha visto o seu nome no Parque de Curitiba.
Esse foi um dos legados do governo dos Bittar para o Acre.
Um legado de vergonha.
Hoje a PM não é perfeita.
Nem nunca será.
Mas não vive mendigando atrás de um veículo, um revólver emprestado ou coisa que o valha para enfrentar os delinquentes.
A PM do Acre tem um alto de índice de produtividade e tem boa credibilidade no Estado.
Não é à toa que a PM acreana (junto com a de Roraima), segundo pesquisa do Ministério da Justiça, é a menos corrupta do Brasil.
[As PMs dos governos tucanos do senhor MBittar (SP, MG e Goiás) estão na linha de frente da corrupção, segundo a mesma pesquisa do MJ]
Esse reconhecimento da PM do Acre não foi à toa.
Foi fruto de um trabalho que começou ainda no governo de Jorge Viana, quando expurgou os bandidos (nem todos porque é impossível) de dentro e do controle da corporação.
Levou tempo.
Incompreensões.
Ameaças.
Tentativas de intimidação etc…
Mas a PM do Acre avançou.
E continuará avançando.
Até o dia em que não for mais preciso ela existir como força de segurança.
E se transformar em força completa de auxilio à cidadania.
Com duas únicas armas apenas.
A palavra e o exemplo.
Atenção!!!
Não está descartado atraso de salário na prefeitura de Sena neste mês de abril.
Basta que parte dos repasses constitucionais seja bloqueada novamente.
De janeiro a abril 1,5 milhão já ficaram retidos para pagar renegociações de impostos (FGTS, INSS e outros) atrasados.
Luz vermelha acendeu no principado!
Emprego no trimestre (vídeo)
Governo Dilma, PT.
345 mil.
Até o final do ano a previsão é de que sejam gerados 1,4 milhão de novos postos de trabalho.
Traduzindo:
Balsa em outubro de novo.
Vídeo com o ministro do Trabalho.
Curtinho (1min03seg)
Perpétua treinando para ser freira
Ela chegou a ser freira ainda.
Mas desistiu.
Decisão sábia.
[Da E/D, a penúltima sentada]
Semana Santa!
Não faltou peixe!
Nem faltou chicória!
E ainda tem o almoço de Páscoa de domingo!
Saiu no Brasil 247
Mídia quer minar Dilma e avança com planos
[Segundo o jornalista Ricardo Kotscho, barões da mídia e seus editores, comentaristas, colunistas e blogueiros reunidos no Instituto Millenium viram nos números o fracasso deles e a estratégia de minar a popularidade da presidenta Dilma com o caso Petrobras.]
Agora, diz, entram em ação os planos “B” e “C”, a promoção de “protestos pacíficos” pelo país afora, seguindo um calendário pré-estabelecido para criar um clima de descontrole, e greves articuladas por PSDB e PSB em cidades-sede do mundial, a exemplo da paralisação política da Polícia Militar da Bahia, que levou o caos a Salvador e à intervenção da Força Nacional de Segurança Pública.
O jornalista Ricardo Kotscho inclui em seu blog Balaio do Kotscho uma boa e uma má notícia para a presidente Dilma Rousseff a partir da publicação da última rodada da pesquisa Vox Populi/Carta Capital.
A boa é a liderança folgada de Dilma, 40%, contra 26% da soma de seus adversários, o que aponta, se a eleição fosse hoje, vitória já no primeiro turno.
A ruim é que o resultado vai ativar ainda mais a guerra midiática desencadeada pela oposição partidária e empresarial para impedir a qualquer custo a reeleição da petista, que permitiria ao PT ficar 16 anos no poder.
O levantamento do Vox Populi mostrou um cenário eleitoral estável. Dilma caiu um ponto, assim como Aécio Neves (de 17% em fevereiro para 16%) e Eduardo Campos subiu dois (de 6% para 8%).
“Posso imaginar a cara dos barões e seus editores, comentaristas, colunistas e blogueiros na próxima reunião do Instituto Millenium, um olhando para o outro, e se perguntando: onde foi que nós erramos?” diz.
Kotscho diz que era grande a expectativa dessas oposições sobre a primeira pesquisa publicada que captasse os efeitos do intenso bombardeio das últimas semanas em torno da Petrobras e do noticiário negativo na economia.
A torcida era para que Dilma desabasse e seus adversários disparassem na tabela das intenções de votos. Não ocorreu assim.
O cenário se manteve praticamente inalterado em relação ao levantamento de fevereiro. “Foi um balde de água fria naqueles que buscam diversas formas alternativas, fora das urnas, para retomar o poder perdido em 2002”, analisa.
Kotscho alerta que, com o fracasso da tentativa de desgastar a presidente através das denúncias contra a Petrobras, já está em marcha o “Plano B”, a promoção dos “protestos pacíficos” que se repetem pelo país afora, seguindo um calendário pré-estabelecido para criar um clima de descontrole nas ruas tomadas por vândalos do movimento “Não Vamos Ter Copa”.
“Sim, vamos ter Copa, mas eles não se conformam, e já programam novas manifestações que acabam em atos de violência e prisões (por falar nisso, ao contrário do que aconteceu das outras vezes, quatro dos 54 ‘protestantes’ presos pela polícia na terça-feira continuavam detidos até ontem).”
Há ainda segundo Kotscho, um “Plano C”: a nova greve dos policiais de Salvador, uma das cidades-sede da Copa, e comandada pelo ex-soldado da PM Marco Prisco, o mesmo da greve de 2002 (também ano eleitoral), que depois se elegeu vereador pelo PSDB de Aécio Neves.
Outra liderança dos policiais é o deputado estadual Capitão Tadeu, do PSB de Eduardo Campos, agora candidato a federal. “É preciso acrescentar mais alguma coisa?” questiona.
[Fonte: Brasil 247]
Por hoje, FIM