Evento só foi feito aqui porque o Acre já não é mais aquele Estado do tempo em que os partidos de Oposição estavam no poder.
A Ufac saiu do seu estado letárgico em que vivia.
Vivia de costas para a sociedade.
Espero que não volte a tomar o chá da preguiça intelectual e retorne à pasmaceira improdutiva.
Agora precisa aproveitar o momento de entusiasmo e dar o salto de qualidade como Universidade.
Não há melhor momento que este.
A Ufac pela primeira vez na vida foi protagonista no Acre.
Nunca se falou tanto da nossa Ufac.
Nem na época do Vestibular e do Enem.
Milhares de pessoas, que nunca tinham entrado nas suas dependências – foram ver o que era a Reunião Anual da SBPC.
Descobriam mais.
Descobriram que a nossa instituição de ensino superior pode dar muito mais ao Estado Acre.
Vou dar um exemplo só:
Departamento de economia
Por que não incentivar os economistas da Ufac a divulgarem dados da nossa economia todo mês ou sempre que for necessário?
Ser uma fonte de consulta confiável.
Mas que funcione de verdade.
Poderia ser o Dieese/IBGE/FIPE acreano.
O Departamento não pode servir somente para cuidar do curso de Economia.
É muito pouco!
Nós, aqui no Acre, não temos acesso a informações econômicas que possam nortear o governo, as empresas, a imprensa, segmentos variados e as pessoas de um modo geral.
E a Ufac poderia tomar a iniciativa.
Que tal?
Post scritpum: (No esporte é outro segmento que a Ufac pode ser muito útil, inclusive no futebol. Porque nossos atletas não são bem preparados fisicamente? Falta informação aos clubes e, mais uma vez, a nossa universidade, se quiser, será a referência com o seu departamento de educação física, biologia, química…)
Post scriputm 2: Vamos lá, Minoru, vamos pôr a Ufac no trilho de vez!
Do site da UFAC:
“Foi uma SBPC impecável”, destacou a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, durante coletiva de imprensa, no final da manhã de hoje, 27. Acompanhada do reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara e da vice-reitora, Guida Aquino; Helena Nader fez um pequeno balanço sobre a 66ª reunião anual da SBPC.
O encontro do Acre apresentou mais de 6,3 mil inscritos, contando com representantes de todos os estados brasileiros e de países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, China e de países sul-americanos. A 66ª reunião anual contou com a participação de representantes de 20, dos 22 municípios acreanos. “A organização da SBPC da Ufac foi perfeita. A Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), que vai sediar a próxima SBPC, terá uma missão bastante difícil — a UFSCAR terá que superar a SBPC da Ufac — não é uma tarefa fácil”, frisou a presidente da SBPC, Helena Nader.
O reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara, ressaltou que o sucesso da 66ª reunião anual da SBPC deve-se ao envolvimento da sociedade acreana, dos professores, técnico-administrativos e dos alunos da Ufac. “Tivemos durante esses dias em nossa universidade um banquete de ciência e tecnologia. A Ufac não será mais a mesma depois da SBPC”.
(…)
Post scriptum 3: Que nunca mais seja a mesma!
De cavalo, GladsonC entende…
Já de gente…
Na foto, o doutor em cima de um quadrúpede e Perpétua a pé, no corpo-a-corpo no meio das pessoas
E na frente, claro.
Rumo ao 5-O!
Frase do governador em Sena Madureira
-Hospital não é delegacia para ficar com policiais dentro. Hospital é casa de tranquilidade e de pessoas que sabem acolher os que precisam
Do Muda Mais:
Dois aeroportos e 05 perguntas para Aécio que pairam no ar
Amanhã completa uma semana desde que foi revelado que o governo de Minas teria construído um aeroporto na fazenda do tio de Aécio Neves. Depois veio a público o fato de a construtora do aeroporto haver doado dinheiro para a campanha tucana, e de que o uso de dinheiro público em propriedades privadas não é exatamente novidade em MG. Além disso, veio à tona a história do aeroporto de Montezuma, onde o pai de Aécio tinha uma agropecuária. Mas de lá pra cá, ao invés de explicações, só surgiram mais dúvidas. O senador pouco aparece em público e não dá respostas a ninguém. Por isso muitas perguntas ainda pairam no ar. Vamos a elas:
1) Por que dos 14 aeroportos previstos pelo governo de Minas, apenas dois saíram do papel?
O programa ProAero , lançado em 2003 pelo então governador Aécio Neves previa 14 novos aeroportos para Minas Gerais. Acontece que, daqueles, apenas dois saíram do papel: o Regional da Zona da Mata e, vejam só, o de Cláudio! Andrelândia, Barão de Cocais, Brumadinho, Buenópolis, Chapada Gaúcha, Itabira, Lagoa da Prata, Mantena, Monte Santo de Minas, Ouro Preto, Sete Lagoas e Volta Grande ainda estão no aguardo das obras, como afirmou reportagem da Folha de S.Paulo de hoje . Por que apenas dois saíram do papel e um deles é exatamente o de Cláudio, onde a família de Aécio tem fazenda?
2) Por que o aeroporto de Cláudio, concluído em 2010, ainda funciona irregularmente?
Ainda que o aeroporto de Cláudio tenha tido as obras concluídas em 2010, ele não tem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com o público. A Anac afirmou que irá solicitar “informações sobre a suposta utilização irregular do aeródromo local, ainda não homologado pela Agência”.
3) Aécio usa o aeroporto de Cláudio? Quem mais?
Opa, mas se o aeroporto não tem autorização para funcionar, como funciona? Isso não sabemos. Mas temos certeza de que ele funciona, como afirmou Múcio Tolentino, ex-prefeito de Cláudio e tio-avô de Aécio. “Aquilo sempre foi de uso público por mais de 50 anos”, disse ao Estadão, em matéria publicada hoje . Será mesmo que o “aeroporto era para todo mundo usar, até Aécio”? Quem tem avião particular no Brasil? Quem usa serviço de transporte aéreo fretado? Parece que esse pessoal precisa aprender como é que se faz para todo mundo usar um aeroporto.
E Aécio, usa rotineiramente o aeroporto de Cláudio? Já o usou alguma vez? Está difícil conseguir que o candidato responda a essa pergunta. Ontem, quando indagado novamente sobre o assunto, Aécio respondeu: “De novo? Essa matéria já foi mais que esclarecida. Todo homem público tem que esclarecer quaisquer questionamentos. O que é importante é que os esclarecimentos possam chegar à opinião pública. O Estado de Minas não fez um, fez mais de 30 aeródromos”. Depois, ainda disse: “há uma exploração política, e é natural que haja. Eu tenho a oferecer ao Brasil uma vida correta.”
4) Por que o governo de Minas admite pagar 20 vezes mais pelo terreno de Cláudio?
Em 2009, o governo de Minas ofereceu R$ 1 milhão em indenização pelo terreno de Cláudio. Mas o tio-avô de Aécio pediu mais, R$ 9 milhões, e a contenda corre na justiça. Entretanto, agora o estado cogita ser possível pagar R$ 20,5 milhões pelo terreno. O valor consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, como mostrou o R7 hoje . Na LDO de 2013 e 2014 , o valor máximo era de R$ 3,4 milhões. A Justiça, por enquanto, suspendeu a decisão para fazer nova perícia. Se o pagamento for confirmado, os gastos com indenização chegariam a R$ 33,9 milhões, mais do que o valor da construção do aeródromo.
5) Por que não há registro do aeroporto de Montezuma junto à Anac?
Sabe o aeroporto de Montezuma (cidade de apenas 7500 habitantes) cuja pista foi pavimentada na gestão de Aécio como governador, que fica onde a família do senador tem propriedades rurais, que fica na terra de uma agropecuária em que Aécio é sócio? Então, esse aeroporto não tem registro na Anac e por isso não pode ser usado pelo público. “Não há, junto à Anac, aeródromo cadastrado ou homologado em Montezuma. Também não há aeródromo no município em processo de homologação/cadastro junto à agência”, informou a Anac, em nota divulgada pela Folha hoje.
E aí, Aécio? Temos várias perguntas. Vamos conversar?
Por hoje, FIM
Boa semana a todos!
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