É a tendência.
O número de bandidos vai aumentar.
Porque os jovens já passarão a ser considerados como tal.
Em todos os países onde houve redução da maioridade penal a violência não diminuiu.
A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos.
Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.
A direita está aproveitando a sua força no mais atrasado Congresso dos últimos tempos para aprovar as piores propostas para o Brasil.
Hora de uma frente ampla em defesa dos direitos e garantias conquistados com muita luta.
J R Braña B.
Leo de Brito: jovem precisa ser ouvido
Membro da comissão especial que discute a PEC 171/93 na Câmara, que trata da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, o deputado federal Leo de Brito foi um dos palestrantes do debate realizado sobre o tema nesta sexta-feira (10), na Secretaria Estadual de Educação (SEE), em Rio Branco, com alunos do ensino médio. Leo destacou a importância do evento, promovido pela Secretaria Municipal de Juventude (Sejuv), em parceria com Assessoria de Juventude do governo.
“O tema da redução da maioridade é amplo e não pode ser visto de maneira rasa e simplista. Ouvir a sociedade, e principalmente o jovem, é de fundamental importância para chegarmos a um entendimento. A juventude não pode ser vista como um problema social, mas sim como protagonista da sociedade, que tenha voz e vez. Que tenha oportunidade”, acredita o deputado.
E “oportunidade” foi justamente a palavra que norteou o debate, com a participação de cerca de 200 pessoas, entre estudantes de ensino médio da escola Heloísa Mourão Marques e do Ejorb, gestores da área Juventude e Educação, além do deputado estadual Daniel Zen. A ideia é levar a discussão aos estudantes de outras instituições de ensino.Fomentar a participação e construir um senso crítico é bem mais importante do que se municiar de frases feitas e de efeito. Fomentar a participação e construir um senso crítico é bem mais importante do que se municiar de frases feitas e de efeito.
Durante sua fala, Leo de Brito, que já foi secretário de Juventude do Acre, ressaltou que no Brasil, o jovem não é o principal autor da violência, mas, sim, a maior vítima. “Precisamos contextualizar o debate, porque a maioria dos homicídios são cometido contra os jovens. Há, inclusive, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que trata sobre o extermínio dos jovens. Sem dúvida, a penitenciária não é o local adequado para a nossa juventude”, afirmou o deputado Leo de Brito.
O assessor especial de Juventude, Weverton Matias, destacou a participação de Leo no debate. “É fundamental para que a juventude se sinta representada, e que as causas da juventude sejam defendidas lá em Brasília, onde temos um Congresso Nacional com um conjunto de interesses defendidos, e os da juventude não estão na pauta central. E nós temos um parlamentar comprometido conosco”, afirmou.
A secretária da Sejuv, Temyllis Silva, agradeceu o apoio do Leo à iniciativa. “Agradeço pela disponibilidade. Ele que está acompanhando o tema, faz parte da comissão que discute a redução da maioridade penal, que é um tema importante pra gente trazer pra rio branco dos alunos de ensino medeio é o primeiro de muitos que vamos realizar nós queremos discutir e ouvir a juventude, tirar dúvidas. A gente entende que é um tema que está diretamente ligado ao futuro desses jovens”, pontua.