J R Braña B. –
Com meu sofrível italiano tento descifrar algumas coisas ditas pelo governador Tião Viana à imprensa de Milão.
A matéria do repórter Paolo Madeddu está no sítio do jornal Corriere Della Sera, de Milão, em italiano, claro, e começa lembrando das visitas do cantor Sting e suas andanças com o índio Raoni.
Foi na década de 80.
Na manchete, os esteriótipos de sempre: ‘Pulmão verde’ e reino do superalimento.
No subtítulo, Tutela e rilancio economico. In Brasile la riflessione e l’approfondimento sul futuro dello stato di Acre (proteção e recuperação econômica). E cita que há uma reflexão e aprofundamento sobre o futuro do Acre.
Uma declaração do governador Tião Viana relembra os anos 70 e 80, quando os desmatamentos eram sinônimos de ‘progresso’.
–Trent’anni fa, la deforestazione era considerata progresso (há 30 anos, desmatar era considerado progresso) – diz o governador Tião Viana ao Corriere Della Sera.
Outras três frases atribuídas pelo Corriere ao governador do Acre:
– Oggi il disboscamento è permesso solo in una percentuale di territorio minoritaria, un quinto di quella possibile, e va comunque autorizzata e controllata. (Hoje o desmatamento é permitido em parte muito reduzida das áreas (1/5) e tudo autorizado e controlado.)
–Ma la verità è che il vero motivo per cui si disbosca è la povertà. Risolvendo questo problema, risolveremo anche quello della deforestazione (Mas a verdade é que o motivo porque se derruba a floresta é a pobreza. Resolvendo essa questão (pobreza) resolveremos a questão do desmatamento).
– (…) non vuole essere vista solo come «frigorifero del mondo, né come luogo di alberi che cadono, ma per un’economia attiva, un modello di sviluppo imprenditoriale equilibrato (Não queremos ser visto apenas como a geladeira do mundo nem como o lugar onde se derrubam árvores, mas sim como um modelo equilibrado de investimentos empresariais.)