O jovem do Acre, sem sair de casa, pode entrar numa universidade em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
O ENEM é a banda larga de acesso do pobre à universidade. Por isso a elite paulista é contra.
Conversa Afiada
Paulo Henrique Amorim
ENEM: 31 milhões cospem no Cerra
,7 milhões de jovens brasileiros e suas famílias, ou seja, 31 milhões de brasileiros participam nesse fim de semana de um exame de acesso à universidade como não tem mundo.
O ENEM é a banda larga de acesso do pobre à universidade.
E, por isso, o Padim Pade Cerra, quando governador (?) de São Paulo, boicotou o ENEM e, com a ajuda da gráfica da Fel-lha – que fraudou as provas, ao imprimi-las – tentou provocar seu aborto e morte.
Cerra não deixou o ENEM entrar em São Paulo, nas universidades – como a USP – que conseguia controlar.
E o ENEM é uma das melhores obras do grande Ministro da Educação Fernando Haddad.
E como o destino é implacável com os emissários da TREVA, Haddad derrotou Cerra na campanha para a prefeitura de São Paulo, em 2012, o que trancou a sua carreira política de forma irremediável.
Alckmin, o Geraldinho Cantareira, dá ao Cerra a quantidade de oxigênio que lhe convém.
Porque, ao longo de sessenta anos de vida publica, o Cerra nunca teve uma ideia original.
Como essa, de tentar impedir que o pobre chegue à universidade.
É o que a elite paulista – a pior do Brasil, segundo o Mino Carta – o que a elite paulista sempre quis fazer, desde que o café se tornou o principal produto de exportação do Brasil.
E a USP nada mais é do que isso: a tentativa de elitizar, fechar, embranquecer o acesso à Universidade.
O ENEM do Haddad – esse que entubou as fanhas da CBN – tem uma virtude adicional.
O jovem do Acre, sem sair de casa, pode entrar numa universidade em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
E a jovem de Itajaí, Santa Catarina, sem sair de casa, pode entrar na Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA, em Mossoró, Rio Grande do Norte, criação do Lula.
Nordestino “bovino”, segundo o colonista da Globo, sem dedo, que não sabe falar inglês – para desespero do Otavim, que também não sabe… – que construiu 14 universidades federais, enquanto nenhuma construiu o Príncipe da Privataria, que, nessa idade, se deu a exercícios de auto-satisfação.
O ENEM brasileiriza o Brasil!
O ENEM muda o Brasil de lugar.
O ENEM mostra aos jovens brasileiros o tamanho do Brasil.
E, a depender da elite paulista, o Brasil começa e acaba em São Paulo…
(O interessante é que esse bravo defensor dos interesses mais mesquinhos da plutocracia brasileira, o Padim Pade Cerra, é filho de imigrante, feirante na Moóca. E seu patrono, outro devotado defensor dos interesses da elite, o Príncipe, é filho de um funcionário público, um general. A elite é esperta. Não se dá ao ridículo. Terceiriza.)
No Brasil arcaico, só quem conhecia o Brasil era o militar.
Porque se deslocava pelo Brasil afora, hoje na Amazônia, amanhã em Resende, Cascavel.
Agora, no Brasil do Lula e do Haddad, os jovens saem por aí.
Com suas famílias.
E todos, num uníssono, desejam ao Cerra os melhores votos!
Paulo Henrique Amorim