J R Braña B. –
Pikety é o economista francês que reinterpretou o Capital, de Marx, e que os economistas do Brasil morrem de inveja.
Porque nenhum deles, esses que aparecem na TV falando de economia, são citados pelo mundo.
O último economista brasileiro reconhecido no mundo foi Celso Furtado.
O mundo dos economistas famosos do Brasil é a globo news e o jornal da globo.
Pikety já disse no Brasil que o país precisa da CPMF (porque pega especialmente os grandes) e do imposto sobre grandes fortunas, que a mídia, que representa os ricos, quer distância desse assunto.
Pikety acha também que é preciso inverter essa lógica dos ricos cada vez mais ricos e os povos cada vez mais pobres.
Como?
Com governos trabalhistas, do tipo Lula, Cristina K e Bachelet…
Note que você nunca viu a TV brasileira falar de Pikety.
Claro, esse tipo de opinião, que interessa ao povo, o PiG não mostra mesmo.
Leia o artigo abaixo do jornalista Elson Martins, que foi à palestra do sub-secretário do ONU dias atrás em Rio Branco.
J R Braña B. –
Autor: Elson Martins
Novos objetivos da sustentabilidade
Continua repercutindo positivamente a palestra que o primeiro-subsecretário da ONU e secretário-adjunto para o Continente Africano, Carlos Lopes, proferiu em Rio Branco no dia 21, atendendo convite do governador Tião Viana.
A palestra e o debate na sede da Federação da Industria Comércio do Acre (Fieac) foram gravados e reproduzidos pela Agência de Notícias da Secretaria de Comunicação do Governo do Acre, chamando a atenção pelo conteúdo claro e profundo do tema “Desenvolvimento Sustentável”.
Carlos Lopes é economista e sociólogo, Ph.D. em História pela Universidade de Paris-1 e especialista em desenvolvimento e planeamento estratégico.
Com mais de 20 livros editados e cerca de 180 artigos acadêmicos, ele passou como professor por inúmeras universidades e instituições acadêmicas de cidades como Lisboa, Coimbra, Zurique, Cidade do México, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo ele, o desenvolvimento sustentável, que começou a ser discutido em 1972, na Suécia, passou pela Rio 92 e pela Rio + 20, e que tem como nova data de compromisso global a COP 21, a realizar-se em novembro e dezembro próximos, na França, apresenta desafios que precisam ser mais bem compreendidos, não apenas para preservar o meio ambiente, mas para salvar o planeta.
Sua palestra é uma aula de sustentabilidade, clareando aspectos econômicos, sociais e ambientais que são responsabilidade de todos os habitantes da Terra.
Segundo ele, “os objetivos do novo milênio” eleitos pela ONU devem ser encarados hoje como “objetivos da sustentabilidade”, buscados por países pobres e ricos.
Carlos Lopes chamou a atenção, também, para a proposta do filósofo francês Thomas Piketty, que recomenda discutir a riqueza em vez de discutir a pobreza. Ele explicou que 1% da população do mundo detém 50% da riqueza, “e isso não parece justo”.
Veja a gravação completa aqui.