…E ferrando o trabalhador que, sem opção devido ao desemprego que aumentou, se sujeita a qualquer coisa, inclusive a receber bem menos que se pagava antes da mutilação da CLT (reforma trabalhista).
É o empobrecimento do país aceleradamente.
No g1
Pesquisa divulgada pela Robert Half, empresa de recrutamento e seleção, mostra que 70% dos profissionais desempregados que foram entrevistados não recusariam uma oportunidade se a remuneração fosse inferior à que eles ganhavam anteriormente. Ou seja, eles aceitaram ganhar menos que recebiam no emprego anterior.
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O comportamento retratado na pesquisa reflete a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Em fevereiro, havia 13,1 milhões de desempregados no país, segundo o IBGE.
Na Rede Brasil Atual:
No chamado trabalho intermitente, criado pela Lei 13.467, que o governo chama de “modernização trabalhista”, houve 4.002 admissões e 803 dispensas, com saldo de 3.199, sendo 1.506 em serviços, 617 na indústria e 538 na construção, entre outros setores.
Já no regime de trabalho parcial, o Caged registra 6.851 contratações e 3.658 demissões, com saldo de 3.193. Assim, dos 56 mil empregos a mais no mês passado, quase 6.400 (11%) foram nessas duas modalidades, que incluem ocupações precárias.
Além disso, o mercado vem sistematicamente “trocando” trabalhadores e contratando por salário menor. A remuneração média dos que foram demitidos em março era de R$ 1.650,88, enquanto o ganho médio dos contratados foi de R$ 1.496,58 – diferença, para menos, de 9,3%.
A “modernização” prevê ainda desligamentos de pessoal mediante acordo, em que o empregado abre mão de parte de seus direitos. No mês passado, foram 13.522 desses acordos, em 9.775 estabelecimentos.
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