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No Acre, 40% da população é pobre ou está na faixa da pobreza, segundo o mesmo IBGE.
Na Folha, com informações do IBGE
1 em cada 4 trabalhadores é subutilizado no Brasil, diz IBGE
A taxa de subutilização da força de trabalho brasileira bateu recorde no primeiro trimestre de 2019. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), chegando a 25%. Isso significa que 28,3 milhões de brasileiros não trabalharam ou trabalharam menos do que gostariam no período.
É o maior índice desde o início da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, houve alta de 5,6%, ou 1,5 milhão de pessoas.
“Amanhã é dia do Trabalho e 28 milhões de pessoas não vão ter condições de comemorar”, comentou o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, durante entrevista para anunciar os resultados nesta terça (30). Entre eles, estão os desempregados, desalentados e aqueles que trabalham menos de 40 horas por semana.
No primeiro trimestre de 2014, antes do início da crise no mercado de trabalho, a taxa de subutilização chegou a 15,5%. O crescimento reflete tanto a alta do desemprego quanto a alta do desalento – quando a pessoa está impossibilitada de procurar emprego por falta de dinheiro ou por acreditar que não encontrará vaga, por exemplo.
O número de pessoas desalentadas cresceu 3,9% no primeiro trimestre de 2019 (em comparação com o trimestre anterior), chegando a 4,8 milhões. Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, a alta foi de 5,6%. A taxa de desalento chegou a 4,4%, o maior para o período desde o início da pesquisa.
O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,8 milhões no primeiro trimestre, estável em relação ao trimestre anterior e 10,2% maior do que a verificada nos três primeiros meses de 2018.
“A subutilização da força de trabalho é o indicador em que os gestores têm que pensar para planejar em políticas públicas”, disse Azeredo. “É a a fotografia mais precisa, o diagnóstico mais preciso, aquele que a gente tem que olhar e dar mais atenção.”
No primeiro trimestre sob o governo Jair Bolsonaro, a taxa de desemprego no país foi de 12,7%. Ao todo, 13,4 milhões de brasileiros procuravam emprego no período, alta de 10,2% com relação ao trimestre encerrado em dezembro.
Nos últimos três meses, segundo o IBGE, 1,2 milhão de pessoas a mais passaram a procurar emprego no país.
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