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No final do post assista a audiência do secretário de saúde do município de Rio Branco com os deputados
Edvaldo diz que fala de Frank Lima evidencia que diretor da Policlínica faltou com a verdade junto à Comissão
Assessoria
Diante das declarações do secretário de Saúde de Rio Branco, Frank Lima, junto à Comissão de Acompanhamento às Ações de Combate à Covid-19, da Assembleia Legislativa, de que são os diretores de unidades os responsáveis por apontar a relação de pessoas que serão vacinadas, o deputado Edvaldo Magalhães disse que a fala de Frank Lima evidencia que o diretor da Policlínica da Polícia Militar, coronel Wagner Estanislau de Araújo, faltou com a verdade quanto à responsabilidade da lista de vacinados na unidade que ele comanda.
“A informação confirmada do secretário Frank comprova que as afirmações do diretor da Policlínica não são, por inteiras, verdadeiras. Na medida que o debate foi apertando, ele transferiu para a Secretaria Municipal de Saúde toda a responsabilidade da tomada de decisão, de quem deveria tomar a vacina. Esses esclarecimentos dados pelo secretário, indica que a responsabilidade da feitura da lista é dos diretores das unidades”, disse Magalhães.
No mês passado, Wagner Estanislau afirmou aos membros da Comissão que coube à Secretaria Municipal de Saúde a decisão e aplicação das doses da vacina anticovid, não cabendo a ele ou servidores da Policlínica essa decisão.
“Nós mandamos a lista para Secretaria Municipal de Saúde e eles avaliaram cada nome. Quem aplicou a vacinação foram eles, não fomos nós. Nenhum técnico tocou em um funcionário aqui. A minha preocupação é de prevenir mais mortes, mas a lista mandada pra lá, eles sabiam de todos os nomes e a decisão de aplicar as vacinas foi deles”, disse o coronel na época.
Com base na fala do secretário Frank Lima e no pronunciamento do coronel Wagner Estanislau, Edvaldo pontuou que percebe-se uma falha no processo de fiscalização das listas. Ou seja, quem realmente está apto a tomar o imunizante.
“Se diretores de unidades ou de digamos assim, se laboratórios mandam uma lista e colocam familiares, filha, esposa… embora eles não tenham relação direta com aquilo. Quem afere isso? Como é que faz uma checagem disso? Temos um instrumento de fiscalização falho. A constatação é essa: a aferição dos processos está falha. É uma constatação da nossa reunião, de algo que precisa melhorar”, disse o parlamentar.
Em resposta, o secretário Frank Lima destacou que a partir do caso envolvendo a estudante de psicologia e esposa do coronel Ulysses Araújo, Dayanna Menezes, que pode ter tomado a vacina indevidamente, furando a fila, um novo procedimento foi adotado. Além da lista com os nomes, pede-se ainda o tempo de serviço prestado à unidade, ou seja, quando foi contratada, a função que exerce e mais, o imunizado assina uma declaração dando ciência das informações repassadas à Semsa.
Assista abaixo a reunião do secretário de saúde com os deputados