Crônica de Dandão: Fim da primeira fase

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Francisco Dandão – Neste fim de semana acaba a primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D. Dos 64 times que iniciaram a disputa, somente a metade segue em frente. O restante vai refletir o que deu errado para a eliminação precoce. Como se diz no popular, esse restante vai tratar de lamber as feridas.

É certo que algumas eliminações não são nada surpreendentes. Clubes que disputam o campeonato estadual com um elenco e a Série D com outro (inferior, no caso), esses entram no torneio nacional só mesmo para cumprir tabela. Não vou nominar nenhum, mas todo mundo sabe quais são eles.

Independentemente do demérito de alguns, porém, deve-se louvar o esforço daqueles que entram na competição almejando galgar degraus no mapa do futebol brasileiro. Não é fácil montar um elenco competitivo, mas alguns dirigentes fazem das tripas coração para o sucesso do seu clube.

A respeito desses, quero destacar quatro times que realizaram uma primeira fase de excelência, atropelando a maioria dos adversários que apareceram pela frente: o cearense Ferroviário, o amazonense Nacional, a carioca Portuguesa e o distrital Ceilândia. Todos esses fizeram bonito!

O Ferroviário, ou “Ferrim” para os íntimos, foi o time que fez mais pontos nesta primeira fase. Até antes da rodada final, foram dez vitórias e três empates em 13 partidas jogadas. Quase uma “barbada” (usando a linguagem do turfe) para quem gosta de fazer uma fé em casa de apostas.

Depois do Ferroviário, quem fez mais sucesso foi a Portuguesa carioca, que venceu oito das 13 partidas jogadas. Lá pelas tantas, perdeu umazinha. Mas nada que pudesse ameaçar a passagem do time para a fase seguinte e, por conseguinte, seguir almejando uma vaga na próxima Série C.

Na sequência dos melhores pontuadores, vieram o Nacional e o Ceilândia. Ambos fizeram 27 pontos, sendo que o Nacional chegou a perder duas vezes. Em compensação, venceu oito. O Ceilândia está invicto, mas venceu menos do que o Nacional. Costuma empatar muito esse Ceilândia.

Naturalmente, nada garante que as excelentes campanhas que esses times citados realizaram na primeira fase os conduzam para uma ascensão. Nos confrontos seguintes, os chamados “mata-mata”, qualquer descuido pode ser fatal. Mas eles passam uma boa confiança para os seus torcedores.

Da minha parte, como eu sou uma criatura oriunda do extremo Norte do país, vou torcer para que o Nacional tenha sucesso na sua empreitada. Lá atrás, no início da competição, eu torcia pelos acreanos Humaitá e São Francisco. Uma torcida que não passou de um sonho numa noite de verão!

Francisco Dandão – cronista e tricolor – Do amador ao profissional, Dandão conhece tudo…

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