Em entrevista no Palácio do Planalto, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e evangélica, criticou projeto de lei sobre aborto após 22 semanas, alegando que penaliza injustamente mulheres e ignora casos de violência sexual.
“Eu, pessoalmente, sou contra o aborto, mas eu acho que é uma atitude altamente desrespeitosa e desumana com as mulheres achar que o estuprador deve ter uma pena menor do que a mulher que foi estuprada e que não teve condição de ter acesso de forma dentro do tempo para fazer uso da lei que lhe assegura o direito ao aborto legal”, afirmou Marina.
Desenhando: se o projeto virar lei, um estuprador poderia receber pena menor que uma vítima que fizer aborto legal após a 22ª semana de gestação.