(Foto: PMRB)
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PMRB – A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio ambiente (Semeia), concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (26), para tratar sobre a situação das queimadas na capital acreana.
De janeiro de 2024, até hoje, o município de Rio Branco registrou 164 focos de incêndio, colocando a capital acreana entre as 5 cidades do estado com maior registro de queimadas.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, informou que tem crescido o número de incêndios criminosos e que os responsáveis pelos atos podem ser penalizados, administrativa e criminalmente. A Semeia já está atuando junto à Polícia Civil na identificação daqueles que têm praticado esse tipo de crime. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 de 1998, a pena para quem comete esse tipo de ato vai de um a quatro anos de reclusão, além de multa.
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Segundo dados da Semeia, que tem atuado na prevenção e na fiscalização dos focos de queimadas em todo o município de Rio Branco, os bairros que lideram em números de focos de queimadas são: Amapá (24), Calafate (16), Floresta Sul (15), Distrito Industrial (14), Irineu Serra (13), Cidade do Povo (12), Custódio Freire (11) e Belo Jardim I, II e III (10).
Apesar dos dados alarmantes, em 2024 Rio Branco registra cerca de 20% a menos de focos de incêndios, quando comparado ao mesmo período, em 2023, é o que apontam os números do Satélite Aqua. No mês de agosto do ano passado foram detectadas 119 ocorrências de queimadas urbanas, enquanto agosto deste ano foram registradas, até agora, 95 focos.
O prefeito Bocalom lamentou a situação das queimadas e da baixa qualidade do ar na capital acreana, e pediu ainda, conscientização da população.
“Eu fico muito triste em saber que pessoas ficam agindo dessa forma. Então quero dizer que a nossa prefeitura tem feito de tudo para reduzir isso, com educação ambiental. Temos evitado fazer multa, nós queremos educar, mas chega um ponto que não tem jeito só educação. Por favor, gente, limpe seus terrenos. Se você não limpar os terrenos vão pegar fogo. Nós precisamos cuidar da saúde da população. Nós não podemos fazer com que aconteça como acontecia de primeiro. A saúde respiratória da população precisa ser cuidada”, disse.