Longa espera: desde 2011, a estatal não realizava um concurso nacional, tornando este momento ainda mais importante para quem busca um emprego público.
No entanto, as pouco mais de 3,5 mil vagas levantam uma reflexão sobre o papel do Estado e das estatais na oferta de empregos de qualidade em um Brasil desigual…
As estatais, como os Correios, são essenciais para oferecer empregos estáveis e bem remunerados, sendo uma das poucas alternativas de ascensão social.
O concurso atual reflete a escassez de concursos regulares nos últimos anos e a redução de vagas, o que gera a sensação de precarização do setor público.
Reduções de vagas e os Programas de Desligamento Voluntário (PDV) reforçam a impressão de que as políticas fiscais, que buscam enxugar a máquina pública, estão em desacordo com as necessidades…
Falta de concursos regulares e o número reduzido de vagas geram um ambiente de frustração.
O Estado deve garantir que suas empresas públicas não apenas existam, mas também gerem empregos de qualidade e atendam bem à população…
Caso contrário, a sensação de precarização do serviço público só aumenta.
(oea)