A percepção de que a criminalidade aumentou nos últimos 12 meses, assim como medo de ter o celular roubado ou sofrer agressão na rua, é pior entre moradores do estado de São Paulo em comparação à média dos brasileiros.
Nas cidades paulistas, 64% dos entrevistados afirmam que a segurança piorou no período de um ano, 26% diz que a situação não mudou, e 8% vê diminuição da criminalidade.
É o que mostra uma pesquisa Datafolha realizada entre os dias 1 e 3 de abril.
(…)
Grifo meu:
Porque o problema cotidiano da violência e da insegurança no Brasil não é de fácil solução.
Envolve fatores diversos, históricos e atuais — como a desigualdade social, especialmente.
Traduzindo: não é só uma questão de polícia e prisão.
O buraco é mais embaixo.
E os paulistas dizem que a segurança piorou, como mostra o DataFolha.
Os governadores são os responsáveis pela segurança nos estados.
E o governador Tarcísio machadada, ex-policial, adota a violência policial desmedida como política de governo.
Seu secretário de Segurança, um tal de capitão Derrite, já afirmou que ‘policial bom tem que ter pelo menos três homicídios no currículo’.
Claro, não deu certo.
Nem dará.
Não tem jeito: sem justiça social combinada com uma política de segurança inteligente, cidadã, a violência nunca vai diminuir no Brasil.
O que de fato reduziria a violência (e a insegurança) seria a melhora na vida das pessoas.
Ascensão social.
A garantia de uma vida digna a todos.
Esse é o desafio do Brasil nesses mais de 500 anos.
J R Braña B.