Desde 2016, com a desregulamentação iniciada no governo Temer, o ensino à distância foi entregue à lógica de mercado. O que prometeram como “democratização do acesso” tornou-se, na prática, um modelo de exclusão silenciosa: cursos massificados, evasão superior a 50%, precarização do trabalho docente e diplomas vazios de sentido.

A União Nacional dos Estudantes (UNE), em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), lança agora uma campanha pelo Marco Regulatório da Educação a Distância (EaD). No centro da iniciativa está o Manifesto em Apoio ao Novo Marco Regulatório da EaD no Brasil — um chamado à reconstrução de um modelo educacional comprometido com o conhecimento, e não com o lucro.
Numa conversa por telefone com oestadoacre, a presidente da UNE, Manuella Mirella, foi direta:
“O que a UNE está fazendo é denunciar esse modelo atual da EaD, orientado pela lógica do lucro, que afeta diretamente os profissionais da educação.”
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Som do Brasil… álbum ‘O QUE ME CABE’ da Illy🎶