Familiares, acadêmicos do curso de história da Ufac e alunos da Escola Professora Clícia Gadelha fizeram um manifesto em frente ao Ministério Público Estadual (MPE), na manhã de ontem, para exigir justiça no caso da jovem que morreu após fazer uma cirurgia de laqueadura no Hospital das Clínicas de Rio Branco.
Marido, parentes e amigos de Elissandra Silva de Souza, de 30 anos, que teve o intestino perfurado durante uma cirurgia de laqueadura na extinta Fundhacre na semana passada, pedem a punição exemplar da médica que realizou o procedimento. A família da vítima, que registrou um boletim de ocorrência, denuncia que houve erro médico.
“Queremos justiça. Não vamos deixar que a morte, que na verdade foi assassinato de nossa Elissandra caia no esquecimento. Já tivemos a informação que não foi a primeira vez que essa médica tira a vida de uma paciente na mesa de cirurgia. Mas, se depender de nós, a vida da minha cunhada foi a última”, desabafa Jeane dos Santos, cunhada de Elissandra.
A procuradora-geral adjunta, Patrícia Rego, recebeu os manifestantes e explicou que, havendo provas técnicas que apontem erro médico no caso, o MPE vai se manifestar e pedir a punição devida aos responsáveis que participaram da cirurgia.
A família registrou a denúncia no órgão e ficou de se reunir no período da tarde com o procurador de Defesa dos Direitos Humanos, Gláucio Ney Shiroma.