O Conselho Regional de Medicina deve divulgar nos próximos dias, relatório que aponta os nomes dos médicos que chegam atrasados aos postos e hospitais e que faltam constantemente. A Secretaria Estadual de Saúde recorreu ao CRM para tentar acabar com precariedade no atendimento.
A Secretária Suely Melo entregou a denúncia pessoalmente a presidente do CRM Dilza Ribeiro. A secretaria de saúde descobriu que os profissionais estavam unidos no golpe das faltas: Um dava atestado para o outro, com isso faltavam sem perder o salário e não podiam ser punidos com advertência.
Uma sindicância foi aberta, e, segundo a presidente do CRM Dilza Ribeiro, na próxima semana a investigação estará concluída, e adiantou que, em ao menos um caso, ficou identificado que houve um atestado médico ilegal. Não havia prontuário.
Outras denúncias apuradas só serão reveladas no ato de divulgação do relatório de sindicância. Se ficar confirmada a conduta irregular dos médicos, os processos serão enviados ao comitê de julgamento ético. Dependendo da infração o profissional pode sofrer: advertência, censuras, suspensão de 30 dias e cassação do registro.