A ex-ministra Marina Silva está ligando para embaixadas em busca de ajuda para as vítimas de enchentes no Acre, seu Estado natal. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta quinta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Já falou com funcionários da França, Itália, Holanda e Suécia pedindo alimentos e materiais de limpeza. “A receptividade foi muito boa.”
[foto: rio Iaco em Sena Madureira, AC, fica rente à rua do comércio)
No sábado (25), a Folha publicou matéria informando que o pai de Marina Silva (sem partido), candidata derrotada à Presidência, estava isolado e sem luz elétrica por causa da cheia do rio Acrese recusa a deixar a casa onde vive, em Rio Branco. O seringueiro aposentado Pedro Augusto da Silva, 84, afirma temer saques.
Silva mora no bairro Cidade Nova, numa área margeada pelo rio Acre. Para ir até a casa de vizinhos, o único jeito é usar uma canoa.
No local, a enchente já atingiu 935 casas e 3.740 pessoas, segundo a Defesa Civil.
ENCHENTE
O nível do rio Acre diminuiu para 16,28 metros em Rio Branco segundo medição feita às 9h desta quarta-feira, mas ainda faltam mais de 2,28 metros para ficar abaixo do nível de transbordamento (14 m) e mais um pouco para alcançar o nível de normalidade (12 m).
A preocupação maior é com a capital Rio Branco e com as cidades de Porto Acre e Sena Madureira. Oito em cada dez pessoas afetadas com a cheia do io moram nesses