Uma plateia de cerca de 500 produtores rurais assistiu a explanação e tirou as dúvidas sobre o Projeto Minha Casa, Minha Vida, destinado à zona rural, em Vila Santa Rosa, em Cruzeiro do Sul. A reunião agendada pela deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), contou com a presença do gerente regional da Caixa Econômica Antonio Maciel e 8 dos 14 vereadores do legislativo municipal cruzeirense, além de presidentes de sindicatos e entidades afins, além de dois sub-prefeitos.
O passo a passo de como obter o benefício foi explicado para que o programa possa atingir o máximo de famílias possível. Esse programa do governo federal é um investimento a fundo perdido que subsidia a quase totalidade do empreendimento, uma vez que cada família só vai pagar R$ 1.220, dos R$ 30 mil fornecidos pelo governo federal para a construção das moradias. Serão 4 parcelas anuais e o prazo de carência atinge um ano.
“Não lembro de um projeto de habitação no Brasil igual a esse. Esse programa é maravilhoso e todo o gestor público comprometido com a cidadania tem obrigação de encampar”, salientou o gerente regional da Caixa Econômica, Antonio Maciel.
A principal dúvida dos produtores além de como fazer para conseguir o dinheiro foi saber quais entidades podem participar do projeto.
“Foi muito esclarecedor também para nós que estamos viajando o estado todo com o programa. Através das dúvidas manifestadas, ficamos sabendo que tem sindicatos ou associações cobrando até R$ 700 por pessoa que queira se cadastrar para participar. O Maciel esclareceu que a entidade que cobrar qualquer valor dos benefeciários estará automáticamente desligada do programa. Precisamos esclarecer bem, para que todos possam participar, porque um projeto como esse, sem burocracia e a fundo perdido só acontece de 100 em 100 anos e temos que aproveitar”, destacou Perpétua.