Até uma criança de quatro anos de idade sabe que uma acusação, por mais grave que seja, não é sinônimo de culpa e muito menos de condenação.
Estou falando da volta ao governo do arquiteto Wolvenar Camargo, que foi recebido pelo governador Tião Viana – e equipe – e passa a assumir uma posição de destaque no acompanhamento das obras que acontecem no Estado.
É bom dizer que no Acre, em todos os municípios, as principais construções públicas dos últimos tempos tem a participação profissional de Wolvernar com o seu reconhecido talento de arquiteto.
A sua volta ao governo reforça a tese de que denúncias feitas, contra qualquer cidadão, seja quem for, precisam ser completamente comprovadas.
Não pode haver dúvidas.
Por isso, o IN-SUS-PEI-TO juiz federal Jair Facundes decidiu relaxar as restrições aos acusados na operação da Polícia Federal batizada de G-7.
Juiz sério nenhum no mundo tomaria uma decisão dessas se não sentisse – ou melhor, verificasse – pelo menos indícios de insuficiência ou fragilidade das provas e afins.
Viva o Estado de Direito!
Ordem dada, ordem cumprida
Não tinha visto a carta do deputado federal Gladson Cameli reclamando que não foi convidado a participar da recepção à presidenta Dilma Rousseff, no fim de semana passado.
Eu me poupo desse tipo de escritos.
Seja de quem for.
Dias atrás ele foi praticamente se oferecer ao prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, afirmando estar à disposição para ajudar os desabrigados.
Alugou o prefeito com o seu blá blá blá…
Deu para perceber o objetivo: o deputado e pré-candidato queria carona na popularidade do jovem prefeito da capital.
Marcus acreditou na conversa, mas o deputado não estava disposto a pegar no batente.
Tanto que ninguém viu ele entre os desabrigados nesse tempo todo.
E a vida seguiu.
Aí quando surgiu a oportunidade da presidenta vir a Rio Branco, uma surpresa para todos, eis que Gladson encena um teatrinho se fazendo de vítima.
-Eu não fui convidado para receber a Dilma! – espalhou ele nos jornais locais.
Santa, ninguém foi!
Gladson não parou por aí.
Disse que o Acre precisa se livrar de uma espécie de ‘Dinastia do PT’.
Doutor, Gladson…
Vossa excelência entende mais de Dinastia que nós todos juntos.
O povo do Juruá que o diga.
No entanto, o que parece ter motivado o radicalismo nas letras do pré-candidato ao Senado deve ter sido uma exigência dos seus pares da oposição.
Mais ou menos assim:
-Gladson, você tem que atacar esse governo, aí. Você tem que ter posição firme. Você não tem posição firme em nada. Tem que ser duro, falar grosso…Então, pede pra sair!
Só pode ter sido isso.
Eles não se entendem
Todo dia e toda hora a FM da Oposição toca a música chata de que aqui no Acre não se produz bulhufas.
Dizem isso os tucanos, pemedebistas em menor escala, e o pessoal do DEMO.
‘O Acre não produz nada, nada, nada! ‘
É o refrão da música.
Aí o prefeito de Cruzeiro, Wagner Sales, me aparece abraçado a uma Citrullus lanatus se jactando da boa produção no Juruá.
Será que o prefeito combinou com o resto da oposição mostrar a produção de melancia do Acre?
Ou foi apenas um ato falho?
Uma coisa ou outra, a oposição demonstra a cada dia apenas desrespeito pelos trabalhadores e produtores da zona rural acreana quando fica afirmando por aí que em nossa terra nada se faz ou produz.
O Acre produz, sim.
Em tempo:
Produtores dos arredores da capital estão exportando dezenas de toneladas de melancia para o vizinho Estado de Rondônia. [Agora pararam devido à interrupção da BR-364]
Outra saída
Na Aleac, o deputado Eduardo Farias ajudou a por um pouco de luz para resolver, em médio prazo, claro, os problemas de interrupção na BR-364 em épocas de enchente.
Propôs a criação de uma nova rota de transporte de cargas no Acre.
A hidrovia do Purus.
Dois portos seriam construídos:
Um em Boca do Acre, e outro no principado de Sena Madureira.
Outrora, os dois municípios e Manaus protagonizaram grande movimento no comércio pelos rios.
E seria uma maneira, acredita o parlamentar, do Amazonas chegar até o Pacífico.
Assino embaixo dessa ideia.
Australopitecos
As eleições vão se aproximando e com ela a sanha virulenta daqueles que não sabem debater sem fazer agressões.
Se limitam a pagar seus asseclas para denegrir a imagem de pessoas nas redes socais.
É essa gente que quer governar o Acre.
Medieval
É do mesmo partido de Gladson Cameli o parlamentar de Rondônia, o senador Reditario Cassol, que tem como grande projeto em Brasília aprovar que os presos passem a levar chicotadas.
E o pré-candidato ao senado no Acre defende o quê mesmo?
Obras tucanas
O deputado Pereira, com aquele seu jeitão, perguntou ao seu colega tucano Major Rocha que mostrasse as obras feitas pelo PSDB nas cidades que administra no Acre.
O silencio tomou o plenário da augusta Casa do Povo.
Batendo à porta…
Os ex-soldados da Borracha e seus familiares estão prestes a receber uma grande notícia.
Do seu Val:
O PV parece um curió em muda. Não reconhece mais a cor
Para saber
Enfrenta todo tipo de barreira o projeto que democratiza o acesso à internet no Brasil (o chamado marco regulatório da rede) e um dos principais obstáculos é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que atende orientação nada menos do que de FHC para não levar adiante a votação.
Isso mesmo: o chefe mor do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, força seu pupilo presidente da Câmara e impede a votação de um instrumento central de uma política democrática de comunicação: a neutralidade no acesso à internet.
Atenção deputados da base do governo, na Aleac!
Se desejarem mais informações leiam aqui
A velha FAB
A Força Aérea Brasileira mostra toda a sua importância em momentos de dificuldade como a que o Acre passa atualmente devido à enchente do Madeira.
De 24 de fevereiro até hoje já foram transportados para o Acre 350 toneladas de produtos de primeira necessidade e outros.
Em mais de 50 voos.
Fim