Parte de Press release da assessoria da Frente Popular:
(…)
Mais de mil e duzentas pessoas participaram no fim de semana, em Cruzeiro do Sul, do ato de lançamento do programa de governo do candidato a reeleição Tião Viana (PT) e da candidatura da deputada Perpétua Almeida (PCdoB) para o Senado. Um verdadeiro ato de sintonia com as candidaturas de Dilma, Tião e Perpétua Almeida.
(…)
Você leu direito?
Mais de 1.200 pessoas!
Não é pouca coisa para o começo de uma campanha que ainda nem esquentou de fato.
Tião Viana e Perpétua têm liga com o povo.
Agora a campanha começou.
E pegou vento, como se diz por aqui.
Tião Viana e Perpétua foram a Cruzeiro, Mâncio, Rodrigues, Tarauacá e Feijó.
De sexta a domingo o povo fez festa para os dois candidatos.
Tião e Perpétua são muito fortes como liderança políticas.
Era o que a Oposição mais temia:
Que os dois fossem referendados como candidatos ao governo e senado.
Eles tinham razão.
Tião Viana e Perpétua têm liga política.
Têm estilos parecidos.
Gostam de andar no meio do povo.
Por isso estão aglutinando grandes apoios em todos os municípios e na capital.
A Oposição já percebeu que o páreo não será fácil como imaginavam.
Por isso a briga entre eles tem aumentado a cada dia.
A moda pegou mesmo
É flor pequena
É flor média
É flor de todo tamanho
2014…
…É a eleição da Flor..
‘Segurança pública’ do MBittar
Vocês lembram como era a segurança pública dos partidos da Oposição (com os Bittar dentro) quando governavam o Acre?
Mortes!
E não eram só bandidos matando inocentes…
Eram agentes do Estado travestidos de policiais matando em nome da Lei.
Vocês já perceberam que o candidato tucano ao governo do Acre quando trata do assunto segurança mostra que não tem ideia inovadora alguma para resolver o problema, que é um desafio não só do Acre, Brasil, mas do mundo?
MBittar só fala em aumentar o número de policiais, armas, privatização dos presídios…
A direita, no mundo inteiro, só tem esse remédio contra a violência…
A direita só pensa em violência para conter a violência.
Por isso MBittar só fala em truculência.
Educação, direitos, salários, justiça, etc…isso não é com o PSDB.
Nunca foi.
Post scriptum: MBittar foi em Sena e lá espalhou que quer o Rio Purus como rota econômica do Acre com o Amazonas. Eureca! Poderia ter sido ético e dizer que essa proposta quem levantou foi o deputado estadual do PCdoB, Eduardo Farias, da Frente Popular, no período em que o Estado ficou isolado por conta da cheia do Rio Madeira.
[Atenção, denúncia da Folha de S. Paulo contra Aécio pode ter sido a senha para o massacre que virá contra a Dilma daqui para frente…É o velho truque do PIG para passar a ideia ao público que a velha mídia monopolista é neutra]
As eleições, vistas do bunker de Dilma
Autor – Luis Nassif
Até agora a coordenação da campanha não coordena.
Há um grupo de pessoas, composta pelo marqueteiro João Santana, Aluizio Mercadante, Franklin Martins, o presidente do PT Rui Falcão às quais se agregaram, recentemente, o Ministro das Comunicações Paulo Bernardo e o assessor especial de Dilma Giles Azevedo.
É um grupo que discute estratégias mas não define rumo. Cada qual define seu próprio rumo, aliás.
A rigor, há três focos de tratamento da imagem de Dilma.
Santana tem sua visão estratégica. Define um caminho e vai em frente sem se incomodar com as questões mais táticas – responder a um ataque aqui e ali. Na opinião desses observadores, errou ao pretender criar uma imagem para Dilma dissociada dos oito anos de Lula. Aparentemente deu-se conta do erro e começa a acertar o rumo reconstruindo o discurso de 12 anos.
O segundo foco é o trabalho do Secretário de Comunicação Thomas Traumann. Há o reconhecimento do belo trabalho de recuperação de imagem de Dilma, correndo atrás do tempo perdido. Mas não tem influência na coordenação.
O outro eixo é protagonizado por Franklin Martins e pelo presidente do PT Rui Falcão, mais empenhados nas guerras táticas de informação. Franklin é responsável pelo site MudaMais.
Recentemente ocorreram ruídos na campanha, com a história da crítica contra a CBF publicada no site. Também saíram notas sobre os conflitos sobre slogan, entre o MudaMais proposto por Franklin e outro proposto por Santana.
São dois episódios ridiculamente minúsculos, tão irrelevantes que nem Dilma se importou com eles. Mas foram esquentados e apresentados como pontos de crise na campanha e como sinal de que Mercadante assumiria a coordenação geral.
A questão é que o balão foi empinado internamente, assim como os ataques recentes à Franklin.
Apesar do protagonismo de Mercadante, e de se saber de suas ligações com a mídia paulista, os dois movimentos não são atribuídos a ele. A suspeita é que os petardos tenham partido de Paulo Bernardo, o único dos membros da coordenação que alimenta desavenças radicais com Franklin.
Ele seria a fonte misteriosa alimentando o off da cobertura.
O desgaste dos candidatos
Em relação à última pesquisa do Datafolha, grosso modo reflete o quadro atual, embora a Folha tenha exagerado na palavra “empate”. Pela metodologia do Datafolha, a margem de erro de 2 pontos ocorre no nível de 50%. No nível de 40% a margem é menor. Além disso, se a diferença entre Dilma e Aécio é de 4 pontos e a margem é de dois, a probabilidade da diferença ficar em 8 pontos é a mesma do empate anunciado. Portanto, não existe empate estatístico.
Mesmo assim, não se tem ilusão sobre o desgaste de Dilma.
Há um processo claro de desgaste de Dilma e do governo PT em geral, algo natural depois de 12 anos no poder. Mas nada que não possa ser parcialmente combatido durante a campanha, principalmente porque as pesquisas qualitativas têm demonstrado grande rejeição do eleitorado a Aécio Neves – que enfrenta problemas de imagem tão fortes quanto os de Dilma, embora de natureza distinta. É isso o que explica ele empacar em 20% apesar do aumento de rejeição de Dilma.
Assim como no caso de Dilma, não se afasta a possibilidade de se reverter a imagem de Aécio durante a campanha.
A recente manchete da Folha contra Aécio – em cima de um tema irrelevante – é visto como sinal de que irá começar em breve a campanha de baixarias contra Dilma.
Forçando a barra
PHA:
Se com 20% dos votos o Datafalha faz o Aécio empatar com a Dilma no segundo turno (que não houve), se chegar a 21% no dia da eleição o Datafolha dá posse a ele.
Só para lembrar:
Dilma tem 38%
Arrocho Neves 20%
Dudu 8%
Lula de cabeça na campanha de Dilma (série)
Lula defende uma reforma política.
Assista: 3min13s
Por hoje, FIM