Correio Braziliense – Exatamente às 20h, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os dados da apuração eletrônica do pleito para a Presidência, que já estava em curso desde às 17h, mas não podia ser divulgada porque o estado do Acre não havia terminado de votar. Quando os dados foram abertos, a presidente Dilma Rousseff já aparecia à frente do tucano Aécio Neves. E essa diferença só aumentou até o fim.
O que pouca gente sabe é que Dilma só “virou o jogo” perto dos 90% das urnas apuradas. Fosse uma partida de futebol, alusão que o maior aliado da presidente, Lula, adora fazer, essa virada só teria ocorrido aos 36 minutos do segundo tempo.
O Palácio do Planalto vive nesta segunda-feira (27/10) um clima de ressaca pós-vitória eleitoral. A margem apertada (51,64% a 48,36% dos votos válidos) deixou muitos petistas e assessores palacianos em crise de nervos. A piada que circula nos corredores é que nunca na história desse país o Acre foi tão importante para assegurar a integridade cardíaca dos petistas e aliados.
Por estar três horas atrás no fuso horário em relação ao restante do país, o Acre fez com que o Tribunal Superior Eleitoral divulgasse a primeira parcial da apuração dos votos presidenciais com 90% das urnas apuradas. “Até 89% da apuração, Aécio ainda estava na frente. Com 80% das urnas percebia-se a virada na tendência e a chance de Dilma ser reeleita. Mas só passamos faltando 10% dos votos a serem apurados”, cravou um interlocutor dilmista em conversa com o Correio.
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