O governador reconhece o trabalho feito pelo secretário Edvaldo Magalhães que, na Sedens, tem recursos inferiores a várias secretarias.
Tião Viana sabe (todos no Acre sabem também) que a Sedens nunca foi na sua história, de fato, uma secretaria decisiva, porém, atualmente é a grande vitrine do atual governo.
E o responsável tem nome: o secretário Edvaldo Magalhães, que pôs em funcionamento aquilo que lhe foi pedido pelo governador no começo do mandato.
A Secretaria de Indústria e Comércio, que batizaram de Sedens, hoje existe.
E está dando retorno:
Econômico para o Estado…
..E político para o governo.
É fato.
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Da Ag do Gov AC:
Jaqueline Teles
Fortalecimento das cooperativas reanima produtores e aquece economia
Desde 2011, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Florestal da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), iniciou um trabalho de fortalecimento das cooperativas e associações, por meio de convênios, apoio técnico e de gestão.
“Antes os produtores não tinham interesse em plantar produtos como frutas e legumes, porque não dava lucro e não tinham meios para vender na cidade. Agora eles plantam porque a cooperativa vai comprar na porta da casa deles.”
Reginaldo Rodrigues, diretor financeiro da Central de Cooperativas de Produtores de Cruzeiro do Sul
Dezenas de organizações de trabalhadores se regularizaram, fortaleceram-se dentro de suas categorias e se uniram em forma de centrais – união de mais de uma cooperativa com um único CNPJ.
Dessa forma, facilitou a ajuda governamental, e muitas cooperativas, principalmente de produtores e extrativistas, passaram a ver seus negócios ganhando asas e seus produtos ganhando mercado.
Central de Cooperativa tem receita de mais de R$ 2 milhões
Um exemplo de sucesso é a Central de Cooperativas de Produtores de Cruzeiro do Sul, que possui em sua composição duas cooperativas de farinha, uma de feijão e outra de coco de murmuru. Juntas, elas chegam a movimentar mais de R$ 2 milhões por ano.
Só de banana a cooperativa vai fornecer para as escolas 80 toneladas e de feijão 28 mil quilos, produtos que vão sair das propriedades rurais do Juruá.
Segundo Reginaldo Rodrigues, diretor financeiro da instituição, duas grandes ações do governo garantiram esse “salto de crescimento”. Primeiro foi o novo modelo de organização, e segundo a chamada pública, em que o governo convoca cooperativas e associações para fornecer alimentos oriundos da agricultura familiar para a merenda escolar, isso fez com que os produtores se animassem para produzir.
“A certeza da venda fez aumentar a produção na região, e isso deixou os agricultores animados. Antes eles não tinham interesse em plantar produtos como frutas e legumes, porque não dava lucro e não tinham meios para vender na cidade. Agora eles plantam porque a cooperativa vai comprar na porta da casa deles”, afirma.
Também foram garantidos dois caminhões, capital de giro e reforma da sede da central e da Cageacre, onde toneladas de farinha e de feijão são empacotadas mensalmente, agregando valor ao produto. Para 2015, a receita da Central deve dobrar, pois a lista de produtos para a merenda escolar mais que duplicou. Só de banana a cooperativa vai fornecer para as escolas 80 toneladas, e de feijão, 28 mil quilos, produtos que vão sair das propriedades rurais do Juruá.
Depois desses investimentos do governo do Estado e com o novo modelo de gestão implantado, a farinha foi o produto que apresentou maior valorização – a saca de 50 quilos chegou a ser comercializada a R$ 200.
“A farinha chegou a esse valor porque o atravessador perdeu a preferência, a cooperativa entrou no mercado oferecendo ao produtor um preço mais competitivo, isso obrigou o atravessador a aumentar a oferta. No segundo momento o preço se manteve devido à alta procura”, explica Reginaldo.
Para o secretário da Sedens, Edvaldo Magalhães, o novo modelo de gestão facilitou o destino de incentivos, ajudou a desenvolver o cooperativismo, e principalmente estimulou a produção de produtos regionais.
“A participação da Cooperativa no negócio fez com que o produtor encontrasse mais uma alternativa para a comercialização do seu produto, abrindo perspectiva de melhora no preço em função da concorrência na compra. O que antes era combinado passou a ser disputado. Choque de concorrência. Ganho para o produtor”, explica Edvaldo.
fonte: agana