J R Braña B. –
Até aqui no Acre houve reação nas redes sociais de políticos com mandato sobre o regalo oferecido pelo presidente eleito democraticamente da Bolívia ao Papa Francisco, que já mostrou que é muito mais envolvido com o povo e seus problemas que João Paulo II e o tal do Ratzinger (Bento XVI), o que pediu o boné.
Francisco, o argentino, para começo de conversa – escolheu os três países mais pobres da América Latina para visitar: Equador, Bolívia e Paraguai.
As duas primeiras nações experimentam mudanças na sua política com governos de inclusão.
Tudo que odeia a direita.
Tanto Rafael Correa quanto Evo Morales estão num esforço tremendo para melhorar as condições de vida em seus países.
E já conseguiram mudar muita coisa.
Mas isso a mídia e sua direita no Brasil – e na América Latina – tentam esconder.
Porque querem a volta dos governos anti-povo, reaças, onde o conjunto da população está sempre em segundo, terceiro planos.
Francisco passou a quinta-feira inteira em Santa Cruz de La Sierra, cidade onde vive dezenas de acreanos que estudam por lá fazendo medicina.
Reuniu milhares no centro da cidade e ganhou de Evo uma recordação, um crucifixo em madeira com Cristo sobre uma foice e o martelo, símbolo da união entre os trabalhadores da cidade e do campo.
Pronto!
Bastou isso para as viúvas do atraso começarem a bradar contra o presidente eleito Evo.
Porque, claro, essas mesmas viúvas não têm coragem de criticar o camarada Papa Francisco.
Francisco nem sabe, mas tem um Religioso, com R maiúsculo – no Acre muito parecido com ele:
Padre Paolino Baldassari.
Fotos: Agência Boliviana de Informações