Moisés Diniz pode ter – e os tem, com certeza – todos os defeitos que um político ou uma pessoa qualquer tem.
Porém, vinculá-lo a recebimento de propina só pode ser ignorância ou simplesmente pura má fé.
Pessoalmente, fico com a última hipótese.
J R Braña B.
Abaixo, nota do deputado do PCdoB Moisés Diniz:
JBS: Doação legal x Propina
Fui surpreendido por uma lista, na qual aparece meu nome como um dos deputados federais do PCdoB beneficiados com dinheiro da JBS, num desproporcional agrupamento entre aqueles que receberam doações legais, respaldados pelas regras do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e os que, comprovadamente, tiveram como benefício recursos oriundos de propina.
Faz-se necessário esclarecer que essa que doação, de 25 mil reais, foi feita pelo PCdoB nacional na minha conta de campanha, tudo dentro da lei, e cuja prestação de contas foi aprovada pelo TRE e se encontra disponível no site do tribunal.
Estou convicto de que o PCdoB nacional, ao solicitar a transferência do recurso, não sabia, de forma alguma, das atividades subterrâneas e criminosas da JBS – até porque, em 2014, não havia nenhuma denúncia contra a empresa.
Tenho clareza, portanto, de que a referida doação (repito, de meros 25 mil reais para uma campanha à Câmara dos Deputados) foi feita de acordo com a lei, sob a luz das orientações do TRE, e não ferindo, portanto, a história do meu partido e nem a minha honra.
Em nove meses de mandato, não há uma única letra ou palavra minha de acusação a qualquer político, porque eu sei o quanto é doloroso sofrer acusação, quando injusta, e ter que tentar consertar o estrago da honra.
O Brasil precisa ser passado a limpo, punindo quem cometeu ilícitos e preservando quem tem a ética como patrimônio.
Dep Moisés Diniz
PCdoB/ACp