Além disso Paulinho da Farsa (como é conhecido no meio sindical) é um aliado de Temer e a favor da Reforma da Previdência, que acaba com a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.
O deputado do Solidariedade paulista está em Rio Branco para empossar a direção do seu partido, o Solidariedade (solidariedade a quem?)
Paulinho não tem moral para falar em nome de trabalhadores do Brasil.
J R Braña B.
Leia no CAF, de PHA:
Paulinho da Força ajudava a desmantelar greves, afirma delator
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente da Força Sindical, atuou como um “tutor” para ajudar a Odebrecht a lidar com movimentos sindicais. A declaração é do ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis. Ao menos desde as eleições de 2010, Paulinho recebeu, segundo delatores, recursos de caixa dois da construtora para auxiliar na relação com movimentos grevistas. No total, R$ 1,2 milhão teria sido pago em duas campanhas.
Reis afirma que Paulinho recebeu em 2014, na sede sede da central sindical, R$ 1 milhão em espécie como contrapartida pela ajuda à empresa.
— Na verdade, esse pagamento tinha o objetivo de que se mantivesse com ele (Paulinho) uma relação boa, e, através dele, quase que uma tutoria para a gente saber lidar com movimentos sindicais e centrais sindicais, já que ele era um dos pioneiros das centrais no Brasil — afirmou Reis.
O executivo conta que seu relacionamento com o parlamentar começou em 2013, durante as manifestações de junho. Reis lembra que a empresa teve sua sede em São Paulo invadida e cita a greve na Empresa Brasileira de Terminais Portuário (Embraport), que pertence à Odebrecht, como um dos episódios em que contou com a ajuda do deputado sindicalista. Paulinho recomendou estratégias para a Odebrecht, apresentou pessoas que podiam ajudar a debelar greves (…)
A empresa já mantinha relação com o sindicalista antes do contato de Reis. Outro executivo da empresa contou em sua delação ter recebido a ajuda de Paulinho para lidar com greves. Alexandrino Alencar diz que o deputado o auxiliou a debelar mobilizações na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e nas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia. Posteriormente, Paulinho pediu R$ 200 mil para sua campanha em 2010 e foi atendido. Esse pagamento também foi feito em espécie, sem registro de doação eleitoral, conforme afirmam dois delatores.