Tudo é política!
sábado, maio 10, 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
OEstadoAcre.com
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Sena Madureira
  • Diversos
  • Vídeos
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Sena Madureira
  • Diversos
  • Vídeos
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
OEstadoAcre.com
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Acre

Mestre Jânio de Freitas: Moro é o grande impune

por oestadoacre.com
6 de outubro de 2019
em Acre
impune
Mandar no Zap

jânio de freitas folha #

oestadoacre reproduz do mestre das letras, Jânio de Freitas, texto na Folha sobre o ex-herói Sérgio Moro, a quem o mais respeitado escriba do jornalismo brasileiro diz ser o grande impune dos tempos atuais no Brasil.

impune
Sérgio Moro, o ex-juiz que impediu Lula de ser candidato e depois virou ministro do vencedor da eleição

O grande impune

Jânio de Freitas, Folha de S. Paulo

Muita coisa se embaralhou a partir da Lava Jato. Corrupção e impunidade, como conceitos e como fatos, passaram a ser um todo, dadas a dependência mútua e a incidência concentrada em grandes transações empresariais. Combate à corrupção e arbitrariedade associaram-se no permissivismo escandaloso, ao som de manchetes sensacionalistas, verdades e inverdades igualadas, sem memória de regras e leis. Sergio Moro é a figura simbólica dessa dissolução.

Em solenidade palaciana por seu projeto anticrime que não combate, antes estimula certos crimes, Sergio Moro não dispensou o bordão frequente na sua vulgaridade verbal: (…) “Os tempos do Brasil sem lei e sem justiça chegaram ao fim”.

Mais uma afirmação fraudulenta. Pode-se socorrê-la, no entanto, emprestando-lhe o entendimento de que as revelações do The Intercept Brasil põem fim à complacência dos Poderes com o regime “sem lei”, vigente por cinco anos. Ou desde a criação da Lava Jato em março de 2014.

Essa reação a contragosto mostra-se como um engasgo no Supremo, no Superior Tribunal de Justiça, nos conselhos nacionais do Judiciário e do Ministério Público (procuradores). Peça principal no impasse, o Supremo tergiversa. No caso fundamental da mutilação, em julgamentos por Sergio Moro, do tempo e outros direitos da defesa, ao menos 5 dos 11 ministros lutam com suas preferências. É a divisão do tribunal já conhecida, mas ainda não vista em situação tão significativa.

Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso, Cármem Lúcia, Luiz Fux e Edson Fachin priorizam, no exame do caso, a possível quantidade de anulações de sentenças. Propõem desde anulação só para casos futuros, o que deixaria em vigor as condenações em processos ilegítimos (Barroso), até a exigência de que o condenado prove prejuízo por falta da defesa final.

Mas o que está em questão para o Supremo não é o desconhecido número de condenados com direito à anulação, direito já reconhecido pelo tribunal. Também não é a opinião pública e muito menos é a anulação da sentença aplicada a Lula.

A questão posta aos ministros não é aritmética, não é burocrática, não é político-ideológica. É cristalinamente jurídica: a garantia da Constituição à ampla defesa está respeitada, ou não, na mutilação da ordem e do tempo de defesa no julgamento? Se “o processo legal” é ilegal e desrespeita a Constituição, a anulação não é imperativa? Quem e quantos são os condenados de maneira ilegal é assunto à parte. No dizer do decano Celso de Mello, nada é mais grave e inaceitável do que o desrespeito à Constituição.

O Intercept é comedido na liberação de revelações, para não ser tumultuoso, mas o que se sabe indica um estoque ainda muito farto.

O já divulgado é bastante, porém, para conduzir a uma certeza irrefutável com honestidade: a Lava Jato valeu-se de uma necessidade grave, no país humilhado por corrupção irreprimida, e desenvolveu com má-fé uma ação contra o eleitorado, os políticos e, portanto, contra o regime.

Sob o comando de Sergio Moro, o objetivo primordial foi manipular a eleição presidencial, o que ocorreu à vista de todo o país. Desse resultado desdobraram-se os efeitos econômicos, pré-sal à frente, e de política externa. Mais tarde serão conhecidas as influências do exterior, como em todos os episódios anômalos que envolveram petróleo e outras riquezas nacionais.

Nos limites da Constituição e da legalidade em geral, fartos embora, Moro e seus centuriões da Procuradoria da República e da Polícia Federal não atingiriam o objetivo primordial, perdendo os subsequentes. O “devido processo legal”, direitos, a moralidade da magistratura, a Constituição foram transgredidos até onde conveniente. E sem restrição do Supremo e dos órgãos de disciplinamento judicial.

Sergio Moro não precisou se preocupar, como se comprova nas revelações do Intercept Brasil, em ser reprimido. Tudo o que fez contou com a pronta associação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Daí às instâncias superiores, nada diferente. Sérgio Moro esteve acima da lei, dos tribunais, do Supremo. Ele diz que a Lava Jato acabou com a impunidade. Também aí há fraude. A Lava Jato lançou, isso sim, nova modalidade de crimes impunes. O Supremo se digladia pelos abusos de Moro, e nem sequer menciona sua autoria dessas violações.

Sergio Moro é o maior e mais grave caso de impunidade no Brasil.

(Jânio de Freitas, Folha)


Receba as notícias de oestadoacre.com direto no celular... entre na comuna


Tags: folhaimpunejanio de freitasmoro
EnviarCompartilhar1Compartilhar

Notícias Relacionadas

música

Música tocando agora…Uma balada…🎶

9 de maio de 2025

Um soul-pop de Jack Savoretti, britânico. Uma balada emotiva... ...Como são as baladas. Pra combinar com o momento. Então lá...

donaldo

Inacreditável: e não é na Venezuela…

9 de maio de 2025

G1 -Um dos principais assessores de Donald Trump, Stephen Miller, disse nesta sexta-feira (9) que a Casa Branca está "consideranto...

carla zambelli

Carla Zambelli…10 anos de prisão(crimes: invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica)

9 de maio de 2025

Turma do STF forma maioria para perda de mandato e 10 anos de prisão para Zambelli por invasão do sistema...

poupança

Poupança tem saída líquida de R$ 6,4 bilhões em abril

9 de maio de 2025

EBC - O saldo da aplicação na caderneta de poupança caiu, com registro de mais saques do que depósitos no...

Bispo de Rio Branco vê ligação com o novo Papa e espera atenção aos povos indígenas

Bispo de Rio Branco vê ligação com o novo Papa e espera atenção aos povos indígenas

9 de maio de 2025

Nesta sexta-feira (9), o bispo de Rio Branco, Dom Joaquín, disse em entrevista à rádio CBN Amazônia que há uma...

Mais lidas

  • sena

    Prefeitura de Sena troca secretário de finanças

    18 Compartilhamentos
    Compartilhar 7 Tweet 5
  • Robert Prevost é o novo Papa Leão XIV — estadunidense, com alma peruana e contra o trumpismo

    15 Compartilhamentos
    Compartilhar 6 Tweet 4
  • Reconstrução do Santa Juliana, em Sena: confirmado encontro sen Petecão e bispo Dom Joaquín

    13 Compartilhamentos
    Compartilhar 5 Tweet 3
  • PF desmente fake news: irmão do Lula não é investigado em fraude no INSS📹

    42 Compartilhamentos
    Compartilhar 17 Tweet 11
  • BR-364 cede com chuvas, mas reabertura já está prevista, diz Dnit

    75 Compartilhamentos
    Compartilhar 30 Tweet 19

Últimas Notícias

sena

Caso Galpão: MP abre procedimento de ‘notícia de fato’ em Sena

10 de maio de 2025
notas

8,5 mil CLT no Acre já recorreram ao consignado do trabalhador

10 de maio de 2025
papa

Papa Leão 14…Uma cerveja…Pra ficar pensando melhor…

9 de maio de 2025
música

Música tocando agora…Uma balada…🎶

9 de maio de 2025
sena madureira logo

Sena sextou com quase R$ 2 milhões retidos no repasse deste dia 9…

9 de maio de 2025
  • oestadoacre
  • Fale Conosco

oestadoacre.com
E-mail: oestadoacre@gmail.com
Ajude manter oestadoacre - Pix chave: oestadoacre@gmail.com
Resp - J R Braña B.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Sena Madureira
  • Diversos
  • Vídeos

oestadoacre.com
E-mail: oestadoacre@gmail.com
Ajude manter oestadoacre - Pix chave: oestadoacre@gmail.com
Resp - J R Braña B.