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ECDC/P, fonte
As reinfecções do SARS-CoV-2 são “bastante raras” e há provas de que a vacinação reduz “significativamente” a infecção sintomática e assintomática em pessoas já vacinadas, bem como um risco de transmissão mais reduzido. Estes são alguns dos pontos-chave de um relatório técnico publicado esta segunda-feira pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) sobre o risco de transmissão do SARS-CoV-2 de pessoas reinfectadas ou que já tinham sido vacinadas.
Quanto às reinfecções – isto é, pessoas que já estiveram infectadas, tinham recuperado e voltaram a estar infectadas pelo coronavírus SARS-CoV-2 –, refere-se que não há estudos que analisem diretamente a transmissão do SARS-CoV-2 a partir de pessoas reinfectadas a outros indivíduos. “Contudo, há provas que mostram que as reinfecções são raras”, nota-se num resumo sobre o relatório.
Mesmo assim, estudos que acompanharam pessoas entre cinco a sete meses depois de terem recuperado de uma infecção estimaram que o efeito protector dessa infecção é “muito elevado (81% – 100%)” durante esse período. É de realçar que muitos desses estudos foram feitos antes do surgimento de certas variantes de preocupação do coronavírus e que estão associadas à falha de ligação dos anticorpos, como as que foram detectadas inicialmente na África do Sul e do Brasil.
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Já sobre o impacto da vacinação no risco de transmissão refere-se que apenas está disponível um estudo, feito na Escócia, e que essa investigação sugere que a vacinação de um membro de um agregado familiar reduz o risco de infecção nos membros mais susceptíveis desse agregado em, pelo menos, 30%
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