Fila com 600 pacientes é zerada no HGC em Rio Branco

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Fila com mais de 600 pacientes é zerada em três meses no Hospital Geral de Clínicas de Rio Branco

Além disso, 79 pacientes aguardavam por cirurgia e com mutirão realizado pela Medtrauma o passivo foi resolvido em menos de cinco dias

Os usuários do sistema público de saúde de Rio Branco agora já podem contar com celeridade no acolhimento dispensado à população no Hospital Geral de Clínicas. Isso porque, desde que assumiu a unidade, a Medtrauma conseguiu zerar a fila de espera por atendimento laboratorial pós-cirúrgico e colocou ainda em dia os pedidos por consulta, enquanto, simultaneamente, manteve os serviços de urgência e emergência.

Quando a empresa assumiu a gestão – após ter sido contratada pela Secretaria de Estado do Acre (Sesacre) – em novembro do ano passado, 623 pessoas aguardavam retorno ao ortopedista após realização de procedimentos cirúrgicos, para que pudessem fazer acompanhamento do tratamento, bem como receber cuidados, orientações, além de realizar exames e laudos. Alguns deles já estavam há um ano aguardando, porém, sem sucesso.

Contudo, após uma “força-tarefa” desempenhada pela nova gestora e com o apoio da secretaria de saúde, o hospital conseguiu resolver a problemática. Conforme pondera Clícia Santos, coordenadora administrativa da empresa no Acre, em cinco dias também o passivo das filas de cirurgia foi resolvido. “Começamos a operar até mesmo antes da vigência do nosso contrato, pois a situação era caótica. Havia 79 pacientes aguardando para operar”.

A coordenadora explica que esse tipo de morosidade é extremamente prejudicial para o paciente, já que pode até mesmo acarretar complicações. “Quando faz a cirurgia, o paciente continua o acompanhamento no ambulatório até ser liberado. Em alguns casos, são necessários até seis retornos e é obrigação da unidade fazer esse acompanhamento”, explica.

Desde que os serviços foram colocados dentro da normalidade, mais de 4 mil atendimentos ambulatoriais já foram feitos, além de 2.706 cirurgias. Somado a isso, 10.045 pacientes passaram pela urgência e emergência, o que representa uma média mensal de mais de 1.100 atos no pronto atendimento. “Quem ganha é a população, que tem direito a receber saúde pública de qualidade”, reforça Clícia.

Agora o hospital conta ainda com colocação de próteses de fêmur e quadril, processos que antes não eram realizados no local devido a alta complexidade. “Nossa média de tempo cirúrgico hoje é de no máximo 48 horas. Quando é emergência, o paciente é levado direto para o centro cirúrgico, mas nos demais casos, o paciente é internado e em algumas situações com menos de 24 horas ele já está na sala de cirurgia”, ressalta a coordenadora.

Apenas em casos mais complexos, dos quais exigem a internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é que o tempo de espera pode ser um pouco maior, devido à dependência por disponibilidade de leito.

Nova gestão

A Medtrauma atua no Hospital Geral de Clínicas desde novembro do ano passado, quando foi contratada pela Secretaria de Saúde do Acre para assumir a administração da unidade. Na ocasião, a antiga gestora encerrou as atividades de acolhimento às pressas, o que afetou de maneira intensa o atendimento aos pacientes. Naquele momento, inclusive, órgãos como o Conselho Regional de Medicina (CRM) intervieram.

Para auxiliar no atendimento aos munícipes, a Medtrauma assumiu a administração mesmo antes do prazo determinado em contrato. Desde então, mais de 60 profissionais que se revezam entre as escalas de plantões, foram acionados para dar suporte e presteza no atendimento. São profissionais administrativos, maqueiros, técnicos de enfermagem, cirurgiões, entre outros.

(Divulgação)


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