Via StartSe – O cenário nas empresas mudou. A relação com o trabalho também. A estratégia para chamar as pessoas de volta ao escritório, por outro lado, não considerou isto e agora os líderes estão vendo as consequências. Tanto é que oito em cada dez executivos americanos mudariam a forma como organizaram a volta ao presencial, de acordo com levantamento da consultoria Envoy.
- A pesquisa mostra que 23% dos líderes entrevistados afirmaram que tomaram decisões baseados na intuição por falta de dados unificados.
- 80% dos executivos afirmam que teriam abordado a estratégia de regresso ao escritório da sua empresa de forma diferente se tivessem acesso aos dados do local de trabalho para basear a sua tomada de decisões.
- A pesquisa consultou, em junho, 1.156 executivos de empresas americanas que trabalham pelo menos um dia por semana no modelo presencial.
Qual foi o impacto? De acordo com a pesquisa, alguns líderes lamentaram o desafio de medir o sucesso das políticas internas, enquanto outros disseram que tem sido difícil fazer investimentos imobiliários de longo prazo sem saber como os funcionários se sentirão por estarem no escritório daqui a semanas, ou mesmo meses.
Mas o que aconteceu? Depois da pandemia, “a forma como as pessoas olham para a necessidade de ir para o escritório é diferente”, diz Tiago Alves, CEO da IWG Brasil, o principal fornecedor de espaços de trabalhos e coworking do mundo. Ele escreveu o livro Nem Home, Nem Office, e explica como o híbrido pode ser um equilíbrio no novo momento de trabalho.
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A SAÍDA? O MODELO HÍBRIDO DE TRABALHO
(…)Mas ele diz que trabalho híbrido não é necessariamente localização flexível. “Trabalho híbrido é o estado mental da empresa, é o modo operandis da empresa sendo feito diferente.”
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