Diálogos….vídeo…e abaixo o texto…
O relatório Brasil no PISA(programa internacional de avaliaçao dos estudantes) coordenado pela OCDE aponta que ao final do ensino médio, os estudantes brasileiros atingem apenas cinquenta por cento do volume de leitura necessária, enquanto nos demais países membros da organização,esse índice e bem superior,na casa de setenta e sete por cento.
Esses dados preocupam na medida em que se constata que os jovens não aprendem a interpretar o que lêem, não possuem o hábito de fazer leituras prévias ao livro didático, e, portanto, ficam suscetíveis à “marginalização social”. Dito de uma forma mais clara, vão sendo excluídos do mercado de trabalho formal pelas dificuldades de competir nos concursos públicos e até mesmo do acesso às universidades públicas pelas exigências do exame nacional do ensino superior.
Urge que o poder público, associado á comunidade educacional, canalize mais investimentos na educação básica. Novas ferramentas e recursos didatico-pedagógicos se fazem necessários para o impulso de um ambiente formador de leitores e escritores no chão das nossas salas de aula.
O novo Plano decenal de educação(PNE) está em construção. Está aí uma oportunidade para avançar num dos nossos flagelos coloniais contemporâneos. Esse problema não nasceu agora e já agoniza, faz tempo…
◼Márcio Batista, professor – publica a coluna Diálogos semanalmente neste espaço em texto e/ou vídeo
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