Quem chegou em Sena Madureira na noite de sábado (eu cheguei na sexta) teve uma recepção diferente….
… Em plena área do portal de entrada,…. Fogo!
Veja…
Queimadas no território da cidade, desde a BR-364, são um espetáculo sinistro diário.
Há incêndios para todo gosto…
Consciência ambiental do poder público (municipal e estadual) precária…
E isso reflete direto na sociedade…
Mas há em Sena pessoas com consciência pró-ambiente.
Gente do povo, óbvio.
Que reclamam das queimadas e de que nas ruas não há árvores….
…O que é uma verdade…
As ruas sem arborização são um (des)convite para o passeio…
…Para a caminhada, para a conversa de esquina etc…
Isso sem falar na inexistência de opções de cultura nos finais de semana, pelo menos…
A juventude, os mais velhos, todo mundo à deriva procurando o que fazer…
… Sobram bares e igrejas em cada viela… Ou as próprias residências.
Muito pouco(e pobre) para um município de quase 120 anos.
Em Sena não há uma sala de cinema (já houve…)
Não há um espaço público de cultura para uma peça de teatro (já houve…)
A praça principal conseguiram destruir com uns monstrengos no meio…
Que mau gosto!
E ainda apagam a luz da quadra em determinada hora da noite, o que torna o local mais escuro ainda.
Bizarro!
O único museu, o do Pe. Paolino (o que havia na área do Santa Juliana foi abandonado com a antiga escola) vive fechado.
Nas cinco vezes que tentei entrar no museu Pe. Paolino… Fechado!
Para que serve um museu fechado?
É difícil.
Vou parar por aqui….
…Não sem antes mostrar o melhor garçom de boteco da cidade: o Ceará.
Que veio para Sena há 30 anos e não saiu mais…
– Aqui é bom demais! – diz ele.
Concordo.
O melhor de Sena são as pessoas…
…Do povo.
Em tempo: próximo assunto que vou trazer aqui é sobre as obras na BR-364 (Trecho Rb-Sena)
J R Braña B.