A Comissão de Segurança Pública (CSP), presidida pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), realizou, nesta terça-feira (3), uma audiência pública com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Durante o encontro, o ministro apresentou os planos e metas de sua gestão e respondeu a perguntas sobre as ações da pasta e da Polícia Federal no combate ao crime organizado. A oitiva reforçou o papel do Legislativo como espaço de articulação entre diferentes poderes e instituições para enfrentar os desafios da segurança pública no Brasil.
Petecão destacou a importância de o ministro compartilhar essas informações com os parlamentares. Segundo ele, o debate sobre políticas de segurança pública é essencial, não apenas para garantir a proteção dos cidadãos, mas também para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, que atrai investimentos e gera empregos.
Durante sua fala, o senador enfatizou os desafios enfrentados pelo estado do Acre, que possui extensas áreas de fronteira com o Peru e a Bolívia. O senador fez um apelo ao governo federal para que trate a região de forma diferenciada, reforçando a estrutura e os recursos destinados às forças de segurança locais.
“Não se trata de privilégio, mas de reconhecimento das especificidades de uma área que é uma das principais rotas de entrada de drogas no País. Precisamos de um reforço na Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Polícia Federal (PF) e no policiamento integrado, como o Grupo Especial de Fronteiras (Gefron), que tem feito um trabalho fantástico. A região é de difícil fiscalização, com rios, florestas e igarapés. Isso demanda atenção especial”, afirmou Petecão.
Ele também elogiou a disposição do ministro Lewandowski em comparecer ao Senado, reconhecendo o gesto como um sinal de respeito à comissão e ao debate sobre segurança pública.
“O ministro veio aqui [Senado] e trouxe toda a sua equipe para prestar esclarecimentos. Isso é um gesto que muito valorizamos. Aqui, no Senado, buscamos diálogo e soluções para fortalecer a segurança no País. Não acredito que haja parlamentares interessados em piorar a situação; todos estamos unidos para melhorar”, completou.
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