Jornal Los Angeles Times, sobre o filme Ainda Estou Aqui e atuação da estrela Fernanda Torres)
— Atuações desse calibre sutil raramente são celebradas, mas a atitude despretensiosa de Torres provou ser inegável para quem a vê. O fato de um filme como ‘Ainda Estou Aqui’ emergir do outro lado da Presidência repressiva de Jair Bolsonaro e ser abraçado tanto no país quanto no exterior (é o filme de maior bilheteria do Brasil desde a pandemia) é uma prova da mão segura de direção de Salles que trata o assunto delicado com a seriedade que merece, ao mesmo tempo que destaca a humanidade em vez da brutalidade. Há uma elegância impressionante em suas imagens na forma como nos aproximam das pessoas, não dos horrores.
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Grifo meu: fui ver na estreia o filme no Brasil e saí comovido, revoltado, indignado, emocionado e crente de que só a democracia (política, social e econômica) pode criar as condições para a felicidade no nosso país.
Grifo meu 2: NYT chamou Ainda Estou Aqui de ‘atordoante’. E é….Depois de tudo isso, a gente vai sorrir!
J R Braña B.