Essa prisão domiciliar do ex-presidente Fernando Collor parece ser a senha para livrar os chefes graúdos da tentativa de golpe de 8 de janeiro.
No Brasil, há quase 1 milhão de presos — é um dos países que mais encarcera no mundo — e muitos desses detentos (pobres e pretos, em sua maioria) têm graves problemas de saúde.
Aids, tuberculose, câncer… todo tipo de patologia.
Sabe quantos deles receberam o benefício da prisão domiciliar?
Zero.
E Collor — que fez tudo de ruim que você possa imaginar — vai cumprir sua pena em casa, à beira da praia, num duplex ou triplex de luxo em Maceió.
Enquanto isso, Bolsonaro, o rei da vitimização — um sujeito nojento, sem escrúpulos, denunciado por vários crimes – que exibe a barriga cheia de m….para comover os néscios país afora — vai se aproveitando da brecha.
Qual é o objetivo dele?
Conseguir uma prisão domiciliar igual à de Collor.
E parece que esse é o acordão em andamento no sistema brasileiro.
Mais uma vez o país arrisca perder a oportunidade de enquadrar e punir criminosos e golpistas da Constituição.
Não puniu os criminosos de 1964.
E não vai punir os de agora?
Tomara que eu esteja errado.
Mas, infelizmente, acho que não estou.
O Brasil insiste em ser uma república de bananas.
J R Braña B.