Por Hellen Monteiro, g1 AC
Fotos: Valéria Santana

Enquanto o desfile cívico-militar tocava pela Benjamin Constant…
150 ocuparam o centro de Rio Branco no 31º Grito dos Excluídos e das Excluídas.
Pastorais sociais da Igreja, sindicatos, juventudes, movimentos negros levantaram a voz contra a desigualdade e em defesa da democracia.
Com o lema “A vida em primeiro lugar: cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”, os manifestantes lembraram que o Brasil não tem independência de verdade: há fome, jornadas exaustivas e milhões sem casa.
“Queremos um país onde ninguém viva para enriquecer patrão. O fim da escala 6×1 é o primeiro passo”, disse Amanda Dornelis, da área da educação.
Valéria Santana, do Movimento Negro Unificado, denunciou o desmatamento acelerado na Amazônia e cobrou democracia de fato, não uma “falsa democracia” que anistia golpistas.
Organizado desde 1994, o Grito dos Excluídos é um ato popular que cobra do Estado direitos básicos e propõe um projeto de sociedade justa, igualitária e fraterna.