Pelo menos há 40 anos, o formato de combate ao crime no Rio de Janeiro é o mesmo.
E, como antes, agora também nada se resolverá.
Porque a solução não passa prioritariamente pela força e pela violência.
Se isso resolvesse, o Rio já seria um Canadá, uma Dinamarca.
Quem sabe até uma Suécia.
E não é.
Sem emprego e vida digna para milhões, nem toda a violência do Estado surtirá efeito positivo e duradouro.
As últimas quatro décadas já provaram isso.
O crime organizado é parte do poder no Rio – todo mundo sabe disso – mas as medidas são as mesmas de sempre: violência por um ou dois dias pela polícia e pronto.
Amanhã tudo volta ao normal.
Até a próxima operação para bater um novo recorde de mortes.
J R Braña B
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