O prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, disse não à lei que determina gratuidade no transporte coletivo para pacientes de câncer e hepatite. Enviou a matéria de volta a Câmara de Vereadores, que derrubou o veto de Angelim e promulgou a matéria, indo de encontro à decisão do prefeito.
Agora a gratuidade é lei, ou melhor, beneficio. São 350 portadores de hepatites carentes e que fazem tratamento, e outros 400 pacientes precisam ir toda semana para o Hospital do Câncer.
Sem dinheiro muitos estavam diminuindo as chances de vida porque parava o tratamento.
A explicação veio do presidente da Associação dos Portadores de hepatites, Heitor Júnior, que comemorou a decisão da Câmara.
“Os pacientes precisam ir três vezes por semana ao local de tratamento. Ele gasta por mês R$ 60,00, acontece que tem dia que ele não tem dinheiro, e com isso não vai ao médico”, completou.
O autor do projeto vereador Alisson Bestene (PP) disse que não haverá prejuízo às empresas. O número de pacientes, que vai utilizar o serviço não passa de oitocentos, e eles não usam todo dia o coletivo.
O parlamentar promete preparar um movimento na sociedade, caso as empresas, entrem na Justiça para derrubar a lei.
O presidente da Mesa Diretora, Juracy Nogueira, lamentou a decisão da prefeitura de não aprovar a gratuidade para esses pacientes, que precisam de ajuda.
Quem estiver em tratamento basta procurar a RBTrans para providenciar a carteira, mas não esqueça um detalhe: a gratuidade é para quem tem renda de até dois salários mínimos.