Cerca de 300 médicos no Acre paralisaram suas atividades por 24 horas. Eles, que se juntaram aos demais colegas de todo o país, protestam contra as operadoras de planos de saúde. Além de reivindicarem um aumento nos honorários, as entidades representativas acusam as operadoras de posturas ‘abusivas e antiéticas’, que estariam interferindo na relação médico-paciente. “As operadoras estão causando prejuízos ao exercício da boa medicina e à qualidade da assistência aos pacientes”, diz o panfleto da Federação Nacional da categoria.
Cerca de 70 mil usuários utilizam planos de saúde no Acre. O plano-alvo do protesto são as seguintes operadoras: Assefaz, Caixa Econômica, Capesesp, Casf, Cassi, Conab, Correios, Eletronorte, Embrapa, Fassincra, Geap, Plan Assiste, Sesi/DR/AC e Unimed. O movimento nacional é comandado pela Comissão Nacional de Saúde Complementar (Comsu), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
“A suspensão ao atendimento é regionalizado, uma vez que a relação com os planos é definida a partir de acordos feitos entre as empresas e os médicos locais”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), José Ribamar Costa, informando que apenas os estados do Amazonas, Roraima e o Rio Grande Norte não aderiram ao movimento.