“As finanças do Acre estão equilibradas e por isso pudemos assinar, na semana passada, pela décima vez consecutiva, junto ao governo federal, o termo aditivo do contrato de ajuste fiscal, que é anual”, afirmou o secretário da Fazenda, Mâncio Lima, em entrevista coletiva realizada nesta quarta, 5.
“A dívida do estado no ano de 1.999 representava 1,34% da Receita Corrente Líquida. E, ao final de dezembro de 2.010, representa 0,76%. Ou seja, o endividamento do estado diminuiu em termos relativos. Enquanto que, em termos absolutos, se atualizarmos o valor de 680 milhões para hoje, teremos 2 bilhões de reais. E a dívida, ao final do ano passado, era de um pouco mais de 1,7 bilhão. Então, em termos nominais, o valor também foi menor agora”, demonstrou o secretário.
Mâncio também recordou o cenário ‘caótico’ do Estado no início de 1.999 (pós governo Orleir): até mesmo os telefones do gabinete do governador estavam desligados e todos os prédios públicos sem energia elétrica por falta de pagamento; em alguns lugares os salários do pessoal ficavam até seis meses atrasados. No Palácio do Governo, havia até plantas nascendo nas salas devido ao abandono geral.
Foi quando se iniciou o saneamento das finanças.De acordo com Mâncio, foram renegociadas todas as dívidas de energia, água e telefone, e desde então o controle de pagamento dessas contas é centralizado e mantido rigorosamente em dia. Os salários também estão sendo pagos pontualmente há 165 meses. “Isso significa eficiência na gestão do estado em relação aos gastos públicos, o que torna completamente improcedentes as acusações de inadimplência ou desequilíbrio financeiro do Acre, ventiladas por alguns setores da oposição”, completa o secretário.