J R Braña B.
Um senhor de camisa azul, aparentemente bêbado, foi ao velório de Pe. Paolino na madrugada de domingo para segunda.
E começou a quase discursar.
Quando o vi, aproximei-me para ouvi-lo:
Queria ouvi-lo mesmo!
Saber o que ele tinha a dizer.
E o fotografei.
Disse o homem com trejeitos borracho:
-Ele não morreu!
-Está vivo para nós!
-Eu tô vendo!
-Esse homem veio da Itália para cuidar de nós!…
Tem mais verdade do que essa frase sobre Paolino?
Chega um funcionário da igreja, discreto, mas insensível, e retira o homem de perto do esquife e de dentro da igreja.
Esse funcionário não entendeu absolutamente nada do que foi Paolino.
Paolino não excluía ninguém.
Muito menos os do andar de baixo.
Paolino era inclusão.
Paolino ouviu o homem falar…
Não duvide…