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GGN
Ao jornal argentino, ministro do STF admitiu que Moro ajudou Jair Bolsonaro na eleição de 2018 ao condenar e conseguir a prisão do ex-presidente Lula
(…) Ele é um ministro que até ontem foi juiz, determinou a prisão do principal candidato a presidente da República e depois aceita a posição de seu adversário (…)
Jornal GGN – O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes disse ao jornal Clarín que o julgamento da suspeição de Sergio Moro em relação ao ex-presidente Lula deve acontecer ainda neste ano. De acordo com o ministro, a discussão envolverá o uso das mensagens de Telegram reveladas pelo Intercept Brasil para provar que a Lava Jato atuou em conluio contra o petista.
“É importante que seja avaliado. Certamente, o que surgirá no debate é se os motivos que estão lá [no processo] são suficientes ou se poderemos usar o que está nas informações do Intercept”, comentou.
Na mesma entrevista, Gilmar disse que Moro colocou sua imagem de juiz isento em xeque quando decidiu ser ministro de Jair Bolsonaro.
“Quem foi questionado foi o próprio Ministro da Justiça, quando ele decidiu deixar o cargo de juiz e assumir uma função governamental servindo um governo que derrotou as forças da oposição e é beneficiário, de alguma forma, de suas decisões. Ele é um ministro que até ontem foi juiz, determinou a prisão do principal candidato a presidente da República e depois aceita a posição de seu adversário”, admitiu.
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Ao Clarín, Gilmar ainda defendeu que o combate à corrupção não pode ser feito de maneira “extravagante”, ou seja, abusando ou alterando leis ao sabor da crise, e tampouco a Lava Jato pode monopolizar essa luta.
“Não vejo necessidade de usar mecanismos extravagantes para combater a corrupção. Temos que estar dentro dos parâmetros do estado de direito. O uso de prisão preventiva para obter uma queixa para mim é um absurdo.
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Em tempo: o governo do Acre, do PP/PSDB, homenageia o ex-juiz de Curitiba, atual ministro, hoje em Rio Branco.
J R Braña B.
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